O Palco do Rock vai balançar o coqueiral da praia de Piatã de 1º a 4 de março em pleno carnaval de Salvador. Com o apoio da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, o Palco do Rock integra a programação do Carnaval da Cultura, no projeto Outros Carnavais, que também inclui o Carnaval de Maragojipe, reconhecido pelo Governo da Bahia como patrimônio cultural imaterial. Aliás, este é o diferencial do Carnaval da Cultura: apoio à diversidade de centenas de artistas, atrações e entidades que fazem o carnaval de rua.
Este ano, já estão confirmadas para se apresentarem no Palco do Rock 32 bandas de rock’n roll baianas e de outros estados. Entre elas estão Ricardo Primata (Salvador-Ba), Not Names (Catú-Ba), Papo Reto (Feira de Santana-Ba) e Behavior (Salvador-Ba). Entre as atrações nacionais, estão as bandas paulistas Garotos Podres, Voodoo Priest, Korzus e a Tierra Mystica (do Rio Grande do Sul), além de André Matos (São Paulo). Cerca de 30 mil pessoas são esperadas nos quatro dias do evento.
O secretário do Estado da Bahia, Albino Rubim, destaca que o Palco do Rock já é uma tradição do carnaval da Bahia. “É legal que as pessoas que gostam de rock possam curtir o carnaval à sua maneira. O Carnaval da Cultura nos permite investir para a permanência deste espaço, que é uma manifestação cultural singular no âmbito do carnaval de Salvador. Muitas pessoas daqui e de fora buscam esta festa do rock no carnaval. Isso é diversidade”, declarou o secretário.
“Nos sentimos honrados em ver que a Secretaria da Cultura do Estado contribui para a manutenção do nosso festival. O Palco do Rock tem uma história de luta, conquista o seu lugar no carnaval após vencer inúmeras ações contrárias, posicionamentos radicais, falta de apoio, preconceitos e discriminações, e reafirma a condição ímpar ocupada pela Bahia no que diz respeito à diversidade artística e valorização de suas expressões”, enfatiza, a presidente da Associação Cultural Clube do Rock da Bahia, Sandra de Cássia.
O Palco do Rock contempla o rock’n roll nas suas mais variadas vertentes e abre espaço a demonstrações culturais de diferentes estilos, agregando estéticas e comportamentos distintos. Com grade de atrações diferenciada o Espaço Interativo é uma das opções para quem prestigia o evento. “Nós levantamos a bandeira da tolerância”, registra Sandra de Cássia.
De acordo com a Associação Cultural Clube do Rock da Bahia, o festival tem origem em meados dos anos 90, quando músicos e ativistas culturais reuniam-se motivados pelo sonho de inserir as bandas de rock da época nos circuitos da cultura alternativa em Salvador. E eles conseguiram. “A Saga Continua” é o tema dessa 20ª edição, que traz de volta ao grande palco grupos locais que impactaram no rock baiano como Síncope, Veuliah e Mercy Killing.
- www.palcodorock.com
FONTE - SECULT BA ( 20/02/14 | 11H02)
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