CARNAVAL
Havia um tempo em que alegria era inocência.
Atrás da máscara a face da verdade.
A sede da liberdade.
Soltando amarras.
Soltando o riso.
Soltando a essência.
Hoje, não há máscaras.
As máscaras são autônomas, perenes.
Hoje a festa busca o capital.
E prende a alegria.
Segrega o riso.
Dilacera a essência.
Mas ainda assim, eis a festa.
Completa.
Real.
Viva!!!
Poema : Alyne Roberta de Neves Costa