Novo show de Jauperi é apresentado no Museu

O cantor e compositor deixou recentemente a banda baiana
Vixe Mainha que dividia os palcos com Pierre Onassis

Com um cortejo de baianas saudando à Iemanjá, o cantor e compositor Jauperi iniciou apresentação do seu novo projeto UAFRO na noite de ontem (27), no Museu Náutico, no Farol da Barra, em Salvador. Logo após a saudação, o cantor empolgou o público com a canção "O paí ó", música

 

gravada com Caetano Veloso para a trilha sonora do filme homônino, que está sendo executada nas rádios país. “Eu não poderia deixar de cantar os grandes sucessos da minha carreira”, disse o cantor antes de executar a música que marcou o último verão “Café com Pão”, sucesso já gravado pelo amigo David Moraes e pelo próprio Jauperi na banda "Vixe Mainha".
Convidado de honra da noite, o sambista Jorge Aragão deu um tom carioca na festa, cantando suas músicas mais conhecidas como “Eu e você sempre”, dentre outras. Na platéia, amigos de longa data e parceiros como Tenisson Del Rei, Pierre Onassis, Neguinho do Samba, Jorge Portugal, Ninha, Carla Visi, Gilmelândia, entre outros.
A voz marcante e singular de Jauperi foi acompanhada pela percussão de Luizinho do Gêge, o experiente percussionista herdeiro da nação Gêge na Bahia, de Da Ilha e do multi-instrumentista Nei Sacramento, que participou recentemente da última turnê do consagrado músico de Jazz Steeve Colleman. Na banda, presença ainda do guitarrista Ênio Nogueira; Super Tom, no baixo acústico; Fagner Wesley, nos teclados; Tito Oliveira, na bateria; Mateus Aleluia, no trompete; Vinícius Freitas, no sax; Fernando Rocha, no trombone. O back vocal será das cantoras Sueli Ramos e Cláudia Simões e do cantor Jell. “Nosso trabalho é marcado por elementos que retratam ao mesmo tempo a linguagem musical baiana e da cultura universal”, disse Jauperi.
Em Uafro, que será apresentado ao grande público na festa de reveillon do Farol da Barra, estão sucessos do compositor, já conhecidos como Topo do Mundo, A Camisa e o Botão, Coração de Bola e outras inéditas como a Flores da Favela, Liquidificador de Orixás, Mulher e Dois Alguéns. A proposta é unir o moderno e o tradicional em uma música com forte influência afro.


Fonte : Mariana Trindade - Dezembro 2006


  Envie para um amigo        imprimir        Volta

www.carnaxe.com.br