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Oito performances artísticas animaram as ruas do Pelô
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Na programação muita música, arte e cultura gratuita foi oferecida aos que transitavam pelas ruas do Pelourinho.


Por mais de uma hora as ruas do pelourinho foram tomadas por uma variedade de sons, cores e gestos. Quem esteve no centro histórico durante a noite da última quinta-feira (11) pôde desfrutar de um leque artístico cultural de atrações simultâneas para todos os gostos. Foi o projeto Hoje É Dia de Esquina no Pelô, promovido pelo Governo do Estado da Bahia, através do Programa Pelourinho Cultural, ligado à Secretaria de Cultura e ao Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC). A Coordenadora geral do evento, Cassia Cardoso, disse que o dia foi especial, pois a iniciativa levou as ruas do Pelô um público e atrações que habitualmente não se vêem no Centro Histórico.
No Largo do Pelourinho, o grupo Pirigulino Babilake atraiu a atenção de visitantes e os já adeptos da banda que aproveitaram para cantar e dançar ao ritmo das músicas já conhecidas. Com um som influenciado pelas referências de ritmos já conhecidos, o grupo constrói canções próprias com muita harmonia poética e personalidade.
A esquina da Rua das Laranjeiras se transformou em um verdadeiro circo sem tenda onde a atração principal foi o Malabares & Cia. A apresentação do grupo levou a magia circense e envolveu quem passava pelas esquinas do Pelourinho, garantindo a alegria e gargalhadas do público infantil presente.
Para enriquecer a diversidade cultural da noite, o samba de roda com a forte e vibrante música de raiz que predomina no Recôncavo Baiano ficou por conta do Barlavento. Assim como a animada Leda Galiza, outros admiradores presentes da banda cantaram e dançaram ao som do samba animado, que garantiu as palmas e o samba nos pés de quem apreciava. “É história, é raiz. E toda raiz é verdadeira. E a gente precisa dessa troca com o povo porque sem ela fica estranho”, declarou o vocalista e fundador do grupo, Amilton Reis.
Ao final da Rua Santa Isabel, a parada foi do grupo Duo Sense. Um som produzido pelos violões e gaita, os músicos Sérgio Bahia, Júlio Gomes, e Rogério presentearam o público com canções de própria autoria e outras interpretações instrumentais, baseadas em ritmos brasileiros e nas influências de vários estilos musicais.
Na ladeira do Carmo, o Vendo 147 reuniu os adeptos do rock. A banda, que se apresenta com duas baterias abriu o show com a canção “Hell”, arrancando aplausos do público.
O multi-instrumentista Julio Caldas se instalou em uma das esquinas da Rua Gregório de Matos. O artista e sua guitarra baiana fizeram uma verdadeira volta ao passado, revivendo antigos carnavais. Quem compareceu pôde ouvir também uma variedade de ritmos como o frevo, baião, ijexá, arrasta pé e até a valsa santa morena, de Jacob do Bandolim. “Esse show é fruto de muita pesquisa. A intenção é tocar, resgatar a guitarra baiana e trazer para um novo ambiente que é o chorinho”, disse.
Um pouco acima, ao lado da Faculdade de Medicina da Bahia, o tecladista, compositor e arranjador, Luizinho Assis, declarou o orgulho por participar da iniciativa que busca levar arte e música de qualidade as ruas, o que segundo ele, é algo cultural em outros países. Aa apresentação do músico foi um show alegre, que misturou jazz, rock, blues, funk, músicas brasileira e baiana. Composições já conhecidas como “Que Bloco é Esse” e outras de autoria do próprio artista como “Passeio na Barra” fizeram o público pedir bis, que foi prontamente atendido por Luizinho.
No cruzeiro de São Francisco foi o Clube dos Patifes que deu o tom. O rock misturado com blues e uma pitada de música regional prendeu a atenção das pessoas que aos poucos iam chegando e fazendo da rua uma arquibancada para apreciar e ouvir o bom som do grupo.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA
confira aqui

Fonte : Pelourinho Cultural - novembro 2010

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