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SuperBacana elétrico levou alegria ao Pelourinho
pelourinho cultural
O grupo sacudiu o largo com sucessos do Carnaval baiano dos anos 70


O projeto SuperBacana Elétrico agitou a noite de sexta-feira, 14, no Largo Pedro Archanjo. O show em clima de Carnaval da década de 70 faz parte da agenda do Pelourinho Cultural – programa da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult) e do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC). O grupo entrou no palco ao som de “Pombo Correio”, “Chiquita Bacana” e “Chame Gente”. A sequência levantou as pessoas que não deixaram um espaço vazio no Largo. Em uma pequena pausa, o SuperBacana fez uma homenagem aos Filhos de Gandhy cantando com o público "Ajaiô" - a saudação do afoxé mais conhecido da Bahia
A proposta do espetáculo é mostrar como as canções dos antigos carnavais ainda continuam vivas na lembrança de todos. No repertório, músicas que lembram o Tropicalismo e grupos como Doces Bárbaros, Novos Baianos e A Cor do Som. Entre os compositores, nomes como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Dodô e Osmar, Moraes Moreira e Riachão. De acordo com o idealizador do projeto, Dirceu Factum, a escolha das músicas da década de 70 se deu pelo entendimento do grupo ter sido desta época máxima da história do Carnaval baiano. “A proposta do SuperBacana Elétrico é de celebrar a vida através da música e alegria, e a gente acredita que o espírito democrático e diversificado do Pelourinho vai de encontro com o objetivo do espetáculo”, expressou.
Os artistas Dirceu Factum, João Figuer e Mabel Dannemann fizeram no palco uma verdadeira viagem musical. No final, um Pout-pourri com canções gravadas por Daniela Mercury deixou o gosto de quero mais, manifestado pelos pedidos de bis dos foliões. Quem viveu essa fase se encantou, surpreendeu-se e matou a saudade dos velhos tempos. “Essas músicas foram da minha época. Eu era folião e brincava quatro dias sem parar. Estou emocionado por reviver tudo isso nessa noite”, disse o contador Ednaldo Reis. A apresentação não encantou apenas pelo som contagiante. Criatividade e colorido não faltaram às roupas e ao cenário idealizados por Maurício Martins. Tudo em referência a décadas passadas. No palco, os três artistas foram acompanhados pelos músicos Codó Lima (guitarra), Jota Anderson (baixo), Dito Gomes (bateria), Cézar Reis (percussão) e Jackson Dantas (guitarra baiana e bandolim). Uma banda que, com seus acordes afinados, garantiu a viagem há um tempo onde as canções de carnavais viravam clássicos da música popular brasileira.

Fonte : Pelourinho Cultural - janeiro 2011

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