A Prefeitura de Salvador, através da Secretaria da Reparação, já está em ritmo acelerado para a realização da 7ª edição do Observatório da Discriminação Racial, Violência contra a Mulher e LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) que acontece durante o Carnaval.
As parcerias estão sendo firmadas para a continuidade deste programa que tem como objetivo mapear dados de ações discriminatórias, sejam elas de origem racial, de gênero ou homofóbicas. A Secretaria está dialogando com organizações civis e governamentais para o fortalecimento desta edição. Esta semana já ocorreram reuniões com a Coordenadora Interina do UNICEF em Salvador, Andréia Neri, assim como, com o Departamento de Marketing do Shopping Lapa e com técnicos da Superintendência de Políticas para as Mulheres – SPM. O acordo já foi fechado com a SALTUR, CEDECA, SETAD, SESP, SMS, LIMPURB, SUCOM, Defensoria Pública, Shopping Piedade, Força Sindical, CHESF, UNEB, PM e Casa de Itália, UFBA e UNEB. Há ainda o apoio permanente da Ouvidoria do Município, da SPM e das recomendações de consultoria do PNUD-ONU.
Desde a sua implantação, em 2006, o Observatório vem desenvolvendo e adotando novas medidas de reparação. Este projeto pioneiro no Brasil vem se consolidando com a missão de prevenir e combater as discriminações e desigualdades em especial, de gênero, raça e orientação/identidade sexual. A proposta é construir indicadores que sejam utilizados como subsídios para a formulação e implantação de políticas públicas que objetivem a prevenção de discriminação e desigualdade.
“O que se pretende a cada ano é ampliar o campo de atuação, visando reduzir as desigualdades que vulnerabilizam parte significativa da população de Salvador”, ressalta o secretário municipal da Reparação, Ailton Ferreira. Para isso, neste ano, visam serem criados novos Postos de Atendimento em lugares estratégicos e o aumento de observadores nas ruas com o intercâmbio de estudantes da área de humanas da Universidade Federal da Bahia e da Universidade do Estado da Bahia.
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