Com o tema “Tamanho não é documento”, bloco mostrará a importância dos afoxés durante o Carnaval 2013
Um dos blocos afro mais tradicionais do Carnaval da Bahia, o afoxé Filhas de Olorum desfila com as cores das vestimentas dos participantes do afoxé Filhas de olorum são representadas pelas cores vermelho e branco, fazendo referência a Xangô Airá, orixá da Justiça e da Alegria.
Fundado em 20 de novembro de 1998, o Grêmio Comunitário Cultural e Carnavalesco Filhas de Olorum é uma das principais entidades de resistência negra da Bahia. O bloco há seis anos é contemplado no Carnaval Ouro Negro, programa da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia – SecultBa e apoiado pelo Centro de Culturas Populares e Identitárias – CCPI, que tem o objetivo de fomentar e valorizar as culturas afro-brasileira e indígena durante o carnaval.
Para a folia de 2013, o afoxé Filhas de Olorum escolheu o tema Tamanho não é documento para homenagear todas as agremiações consideradas nanicas, mas que são de grande relevância para a difusão da cultura negra da Bahia.
“Somos menores, mas temos a mesma importância cultural que blocos como os Filhos de Gandhy, por exemplo. Estamos nos fortalecendo como o apoio do Governo do Estado, através do projeto Ouro Negro, que está contemplando a todos, independente do tamanho, por isso escolhemos esse tema para o carnaval 2013. Temos que reafirmar a nossa importância o tempo inteiro, principalmente durante o carnaval”, disse Jorge Ribeiro, o Bob Baiano, um dos fundadores do bloco.
Os afoxés, popularmente conhecidos como candomblés de rua, são manifestações da cultura afro-brasileira que se originaram nos espaços sagrados das religiões de matriz africana, caracterizando-se pela musicalidade dos toques dos atabaques, agogôs e xequerês, além de utilizar as tradicionais vestimentas e danças dos ritmos do ijexá.
Fonte : Texto & Cia - Centro de Culturas Populares e Identitárias Secretaria de Cultura do Estado da Bahia
- fevereiro 2013
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