“O folião fica mais próximo do artista. Há uma troca de energia muito mais intensa entre banda e publico”, destacou o baterista e vocalista Ivan Huol, à frente do MicroTrio 2014 que fez mais uma apresentação no Carnaval Pipoca, hoje (domingo, 02/03), no Campo Grande. “Estamos tendo ótimos momentos neste ano que comemoramos 18 anos. Quando tocamos frevos instrumentais a galera agita bastante, assim como, músicas de Moraes Moreira e versões, como a do “Sítio do Pica Pau Amarelo”, comemora Ivan Huol.
Misturar axé, lambada, samba, zouk (estilo musical afro-caribenho) e outros estilos com a música percussiva e batidas eletrônicas. Este é o conceito do microtrio Tabuleiro Sonoro que foi a atração, nesta tarde de domingo (02/03), no Circuito Batatinha. Formado por DJ Bandido, Kito Casiel (percussão), Moisés Macedo (percussão) e Dico Sales (voz e violão), a banda agitou os foliões ao som de “Vixe Mainha”, “Sandália de Couro”, “Primavera” e “Gosto Tanto de Você”, entre outros. Bem empolgada, a produtora do projeto, Luana Osvaldo, elogia a oportunidade de realizar este trabalho. “É muito importante dar essa opção aos foliões. A Secretaria da Cultura está de parabéns por colocar nas ruas uma forma alternativa de carnaval”, destaca.
Nas ruas do Pelourinho, a rural que é usada para recolher material reciclável tornou-se um carrinho sonoro repleto de instrumentos percussivos; os pneus que fazem os veículos andarem viraram tambores. Foi assim durante a apresentação de Peu Meurray e o microtrio BabySauro que fizeram a alegria dos foliões no Terreiro de Jesus, no Pelourinho, no inicio da noite deste domingo (02/03). Conhecido mundialmente por aliar musicalidade com a mensagem de consciência ambiental, Meurray estava acompanhado do “Coletivo Gente Boa se Atrai na Rural Musical”, composta por uma equipe de 15 artistas, dentre eles músicos percussivos, DJ, guitarristas, colaboradores da reciclagem, artistas plásticos e grafiteiros. No repertório, uma seleção repleta de marchinhas, afoxés, frevos e clássicos da música popular brasileira. “É a sensibilidade misturada com a sustentabilidade”, garante Peu.
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