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Debate levantou temática dos direitos autorais em tempos de e-book
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Já o distribuidor de livros, Primo Maldonado chamou atenção para a necessidade de criação de políticas de formação do autor e do leitor. “Quando surgiram as tecnologias, como o e-book, surgiram também as dúvidas se o livro de papel iria suportar a concorrência, mas hoje se fala do calvário do livro digital, enquanto não se tem dúvidas de que o livro impresso irá prevalecer. A principal questão para mim é a formação do autor e do leitor. Precisamos de políticas de formação como a criação de escolas de escritores, encontros, reuniões, etc.” afirmou Maldonado, que ainda falou sobre a necessidade de encontrar formas de atrair o leitor, acima da necessidade de se discutir o formato da obra em si.

O doutorando em direitos autorais e culturais, Eduardo Gomes, tirou dúvidas do público presente acerca do tema, do ponto de vista legal, além de esclarecer os direitos envolvidos na produção intelectual. João Vanderlei de Moraes Filho, diretor da DLL e mediador do debate, disse que o encontro faz parte de um conjunto de estratégias e ações para o desenvolvimento de políticas para a democratização do acesso ao livro e à leitura, a promoção da leitura como prática social e o desenvolvimento da economia do livro. João Vanderlei afirma que a escolha do tema partiu da observação de que se diminuiu o hábito da leitura de livros, porém, houve um crescimento no número de leitores digitais e na produção de textos para o meio virtual. “Hoje você pode criar um blog ou utilizar das redes sociais e do meio virtual para isso. Mas como é que fica esse texto? A quem pertence, se uma pessoa chega lá e absorve o seu texto? Muitos autores hoje já não publicam mais o seu texto impresso, preferem publicar digitalmente, ou em blogs. E esse encontro veio para discutir essas especificidades, esses direitos de produção e acesso”, concluiu João.


Fonte : SECOM BA (24/04/15 | 10H04) - abril 2015

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