O domingo de Carnaval (7) tem blocos para todos os gostos, idades e estilos culturais. Bloco infantil, bloco de índios, de samba, percussão, afro e de reggae asseguram o espaço da diversidade na folia baiana nos três circuitos, grande parte delas apoiadas pelo programa Ouro Negro, do Governo do Estado, gerido pela Secretaria de Cultura (Secult), por meio do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI). Ao todo, 94 entidades do Carnaval de Salvador foram contempladas.

Às 10h, o bloco infantil Ibeji desfila na Avenida Sete de Setembro (circuito Osmar) com a participação especial da dupla Lucas e Orelha. Também é dia do Apaches do Tororó e Commanche do Pelô desfilarem com todo contexto indígena, em alusão à cultura indígena. Neste circuito, desfilarão ainda os blocos Os Negões, Afro Liberdade e Blocão da Liberdade, apresentando os tambores de suas comunidades no palco principal do Carnaval.

Já no circuito Batatinha, na sede do Afoxé Filhos de Gandhy, situada no Pelourinho, acontece o tradicional Padê de Exu, por volta das 15h. Depois do ritual, o bloco segue no contra fluxo rumo ao Campo Grande, com 6 mil homens fantasiados, formando um grande tapete branco durante o cortejo. Outros blocos também fazem o sentido inverso, tais como Tempero de Negro, Filhas de Olorum, Filhos de Jhá e Filhos do Congo. Na Barra, o encanto da beleza afro fica por conta dos desfiles dos blocos Cortejo Afro e Mulherada, que levarão os tambores para combinar com a beleza do circuito Dodô.