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Projeto lança mini-documentário e lambe-lambes com frases e fotos de mulheres negras
bastidores da folia
Produção da Giro Planejamento Cultural, o projeto Cartografando Afetos, Negro Amor



Em sua reta final, o projeto Cartografando Afetos, realizado pela jornalista, atriz e performer Mônica Santana com a fotógrafa Priscila Fulô, lança um mini-documentário e uma série de lambe-lambes, produzidos a partir de 10 entrevistas feitas com mulheres negras de Salvador, no primeiro semestre de 2017. O vídeo contará com duas exibições, a primeira será no Instituto de Mídia Étnica, localizado na Rua Areial de Baixo, nº6 do Largo Dois de Julho, na quinta-feira, 21, e a outra exibição ocorrerá na Katuka Africanidades, na sexta-feira, 22. Ambas as exibições acontecerão às 19h e serão acompanhadas de bate-papo. As dez mulheres entrevistadas foram fotografadas por Priscila Fulô e tiveram suas frases extraídas para compor a arte gráfica dos lambe-lambes, assinados pela designer Tai Oliver. Com delicadeza, os painéis estarão espalhados em diferentes pontos da cidade, com breves reflexões sobre amor, afetividade e autocuidado, a partir das perspectivas trazidas por mulheres negras. Foram entrevistadas no projeto, a psicóloga e ativista Ariane Senna, a poetisa e professora da Universidade Federal da Bahia, Lívia Natália, a ativista Samira Soares, a antropóloga e membro da Marcha do Empoderamento Crespo Naíra Gomes, a jornalista Lorena Ifé, a atriz Laís Machado, a cantora Matilde Charles, a contadora de histórias Nice Souza, a blogueira Jéssica Ipólito e a relações públicas Jaqueline Almeida.

Ainda integra o projeto, o espetáculo Sobretudo Amor, também construído a partir das entrevistas realizadas, com atuação, direção e dramaturgia assinada por Mônica Santana. A obra fez temporada de 09 apresentações no Teatro Gregório de Mattos nos meses de julho e agosto deste ano.

Com produção da Giro Planejamento Cultural, o projeto Cartografando Afetos, Negro Amor, foi contemplado no Edital Setorial de Culturas Identitárias do Fundo de Cultura do Estado da Bahia, em 2016, e conta com o apoio do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI). Fundo de Cultura do Estado da Bahia (FCBA) – Criado em 2005 para incentivar e estimular as produções artístico-culturais baianas, o Fundo de Cultura é gerido pelas Secretarias da Cultura e da Fazenda. O mecanismo custeia, total ou parcialmente, projetos estritamente culturais de iniciativa de pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado. Os projetos financiados pelo Fundo de Cultura são, preferencialmente, aqueles que apesar da importância do seu significado, sejam de baixo apelo mercadológico, o que dificulta a obtenção de patrocínio junto à iniciativa privada. O FCBA está estruturado em 4 (quatro) linhas de apoio, modelo de referência para outros estados da federação: Ações Continuadas de Instituições Culturais sem fins lucrativos; Eventos Culturais Calendarizados; Mobilidade Artística e Cultural e Editais Setoriais.

SERVIÇO : Exibição do Mini-doc Cartografando Afetos: mulheres negras e afetividades
- 21.12.2017 – às 19h, no Instituto de Mídia Étnica (Rua Areial de Cima, nº 6 Largo Dois de Julho)
- 22.12.2017 – às 19h, na Katuka Africanidades (Praça da Sé)
Entrada gratuita


Fonte : SECULT BA (20/12/2017 16:00 ) - dezembro 2017

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