Este ano, o projeto Ouro Negro chega à décima edição apoiando 91 entidades, em sua maioria agremiações que desenvolvem, durante todo o ano, trabalhos sociais. Juntos, esses blocos envolvem a apresentação de mais de 5 mil artistas e arrastaram aproximadamente 1,5 milhões de associados. É durante o Carnaval que estas entidades fortalecem a identidade mostrando as raízes culturais e sociais.
Nos três circuitos acontecem os desfiles dos blocos de samba, de índio, afro, afoxé e de reggae nos cinco dias de folia. No circuito Osmar, o destaque é a quinta-feira do samba. Blocos como Alerta Geral, Pagode Total, Amor e Paixão, Corrente do Samba, Fogueirão reúnem os amantes do mais puro ritmo brasileiro e arrastam mais de 30 mil associados. Na levada do batuque dos terreiros teremos a plasticidade dos blocos afros Malê de Balê, Muzenza, Bankoma, Cortejo Afro, e Okambì, que encantam com tamanha beleza.
Assim como o afro percussivo, o afro reggae também traz a força de entidades como: Aspiral do Reggae, Surf Reggae e Banana Reggae. E ainda a tradição dos blocos de índio com o Commanches do Pelô que, em mais um ano de resistência, leva a cultura indígena em desfiles no Circuito Osmar (Campo Grande), no domingo, dia 26 de fevereiro 2017 e terça-feira (28), para a satisfação da tribo de foliões.
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