A passarela do Campo Grande foi tomada nessa noite de sábado (18), pelo som dos ‘Guerrilheiros da Jamaica’, como são chamados os músicos da percussão do bloco afro Muzenza. Este ano, o desfile do bloco, com as cores características da cultura reggae (vermelho, amarelo e verde) teve como tema o Afrofuturismo.
“Uma forma de expressar nossa estética de forma diferente, moderna e apontando para o futuro”, explica o figurinista e rei do bloco, Siry Brasil. Há mais de 20 anos ele produz figurinos para o Muzenza e, junto com a rainha Claudia Matos e a Muzembela Barbara Sá, representa o bloco com muita dança, gingado e beleza.
Alas e muito mais - Há também as alas das baianas, da capoeira, dos dançarinos e a ala de canto formado pelas vozes de Nem Tatuagem, Zeó, Chocolate, Jorge Garcia e Luciano Gomes, autor do sucesso Faraó, marco do samba reggae.
Os cantores se revezaram ao microfone para cantar sucessos populares do bloco como a música A Terra Tremeu, gravada por Simone Moreno e Swing da Cor, que lançou Daniela Mercury ao estrelato. A batida do Muzenza evidencia as células rítmicas do samba-reggae criado em Salvador e responsável por uma verdadeira revolução no Carnaval.
QUANDO : 18 de fevereiro 2023 - SAB
O QUÊ : BLOCO MUZENZA
ONDE : Circuito OSMAR (Campo Grande / Praça Castro Alves) - Salvador BA
RITMO : reggae, axé e muito mais
QUEM : BANDA MUZENZA
Fonte : SECUL BA (9/02/2023 01:50)
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