
Carnaval para tudo se acabar na Quarta-feira Autora: Rachel Valença
|  |
Fora dos limites da quarta-feira de Cinzas, Carnaval permite conhecer todas as possibilidades de adesão à folia, não apenas as atuais, mas as que existiram em outras épocas e com o tempo se modificaram ou desapareceram. Uma forma de tentar entender a magia do carnaval e revivê-la para além daqueles "três dias que os foliões tentam desesperadamente esticar e prolongar".
Rachel Valença faz um panorama das manifestações carnavalescas no Brasil desde o entrudo, que chegou de Portugal no século XVII, até o carnaval para inglês ver das escolas de samba atuais.
A pesquisadora analisa a origem remota do carnaval, a inclusão da festa no calendário litúrgico, as influências européias e africanas, a equivocada distribuição de recursos oficiais, o surgimento do samba na Praça Onze em 1917 e os interesses comerciais que transformaram os desfiles de escolas de samba em megaespetáculos.
|