Impacto da visibilidade do Gil ministro sobre o Gil músico
Incrementa a arrecadação como intérprete

É difícil medir o impacto da visibilidade do Gil ministro sobre o Gil músico, mas alguns dados indicam que a superexposição do primeiro beneficia, sim, o segundo. Segundo números do Ecad (Escritório Central de Arrecadação de Direitos), de 2002 para 2003 Gil incrementou sua arrecadação como intérprete. Nas rádios, passou de 15º cantor mais executado em 2002 para 11º em 2003. Somada, a arrecadação em TV, bares, restaurantes, supermercados e outros ambientes que veiculam música deu forte salto: em 2002 Gil era o 26º A arrecadação do artista como compositor (por músicas de sua autoria cantadas também por outros artistas) variou de forma mais discreta: ele cresceu de nono para sétimo no rádio e caiu de nono para décimo nos outros meios. O Ecad diz não possuir dados informatizados de 2001 para trás --o que impossibilita investigar a fundo o efeito da faixa ministerial nos lucros artísticos de Gil. Sua gravadora, a Warner, informa que o artista vinha, antes de se tornar ministro, de dois discos de bom rendimento, se considerada a crise na indústria fonográfica. "Kaya nGan Daya" (2002) vendeu 121 mil cópias, "São João Vivo" (2001), 217 mil, e "Eu Tu Eles" (2000), 305 mil. O álbum mais vendido de Gil nos anos 90 foi o "Acústico MTV" (93): 459 mil.


Fonte: Kamy Musica- Julho 2004


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