Diferente do camarote repleto de personalidade de Daniela Mercury ou do concorrido espaço de exibição de emergentes televisivos de Luciano Szafir, o Ara Ketu optou pela discrição na sua estréia neste filão. Combinando hospitalidade, sinalizada pelo bom gosto da decoração de Davi Bastos, que fez um trabalho alusivo aos 500 anos do descobrimento, e qualidade no atendimento, o camarote, localizado na Barra, justificou o investimento de cerca de R$300 mil feito pela OPP e Trikem, empresa petroquímica do grupo Odebrecht. Como o objetivo do camarote não era de servir de vitrine midiática para as indústrias, que colocaram apenas uma peça publicitária no local, 90% dos 300 convidados que passaram pelo lugar eram do Sul e Sudeste do país. O público, apesar de ser estreante na folia, demonstrava bastante animação, seja durante a passagem dos trios ou nos intervalos dos desfiles, quando o potente som mecânico injetava ânimo até mesmo nos pipocas. Vera Lacerda, vice-presidente da entidade, avalia que esta proposta serviu para atrair empresários de outros estados de modo a diversificar o patrocínio ao Carnaval baian