Ilê Aiyê completa 30 anos de história e cultura
Homenagem à Mãe Hilda

     

Neste ano que completa 30 anos de existência, o Ilê homenageia Mãe Hilda, sacerdotisa do candomblé e dirigente espiritual do grupo desde a sua fundação, em 1974.
Nesta festa, que será duplamente especial, a sacerdotisa do Ilê será homenageada sob três aspectos: o da sua ascendência africana, o da sua religiosidade e o da sua atuação social junto à comunidade do Curuzu / Liberdade, onde funciona a sede do Ilê Aiyê.
Em termos religiosos, Mãe Hilda é filha de Obaluayê e de Oxum. Sua trajetória no Candomblé é sua trajetória de vida.
No aspecto da ancestralidade, Mãe Hilda tem sua ascendência em dois dos mais tradicionais reinos africanos: O Jitolu de Abomey, atual Benin, e o Jitolu Yorubá, atual Nigéria.
Os povos que constituem a origem africana de Mãe Hilda têm a sua história vinculada às grandes travessias que o povo negro realizava entre as águas do Rio Nilo e do Mar Vermelho, num movimento cultural e religioso que unia Egito, Líbia, Abissínia, Sudão e Etiópia à região dos Grandes Lagos.
Sua origem ancestral remonta à história das etnias africanas que se reuniram no América do Sul, mais ainda no Brasil, em torno da síntese cultural que alguns especialistas denominam Sudaneses.


Fonte: CarnAxE in Ilê Aiyê - Março 2004


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