Britânicos aprendem dança afro e da arte circense

Em espetáculo no Circo Picolino, ingleses e escoceses mostram o que assimilaram da dança afro e da arte circense. Britânicos entre 15 e 60 anos estão cantando e dançando como Oxum, Oxóssi e outros orixás do panteão baiano, no Circo Picolino, em Pituaçu, junto com ex-meninos de rua, que hoje são profissionais das artes cênicas.

Mesclando técnicas circenses com os passos da dança afro, fazem bonito para os baianos verem. O espetáculo Circo dá Vida terá apresentação única, amanhã. Começará “britanicamente às 20 horas, com 20 minutos de atraso baiano”, brinca Anselmo Serrat, diretor e fundador do Picolino, há 18 anos.

A vinda dos 22 ingleses e escoceses, de idades e profissões diversas, é resultado da integração de três entidades: a Caledonia Cultural Promotions, sediada na Inglaterra, que faz promoções internacionais de intercâmbio cultural (anteriormente levou ingleses a Cuba para interagir com projetos sociais); a ABC (Action for Brazilians Children) Trust, uma ONG criada por Jimmy Page, o legendário guitarrista do grupo de rock inglês Led Zeppelin, que impulsiona nove projetos espalhados pelo Brasil; e o Circo Picolino, genuinamente baiano, com suas 450 crianças que viviam em situação de risco e que agora desenvolvem suas percepções em uma aprendizagem diária.


Fonte: Jornal ATarde - Novembro 2004


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