Os palavrões não nasceram por acaso. São expressões criativas que traduzem com a maior fidelidade nossos fortes e genuínos sentimentos. Sem que isso signifique uma "vulgarização do idioma", mas apenas uma maior aproximação com o povo simples das ruas e becos da Bahia.
Como por exemplo, PORRA NENHUMA, atende plenamente a situação de nosso ego em exigir não somente a definição de uma negação, mas também contra os descarados blefes no âmbito profissional, como comentar sobre o chefe: "Ele é PHD porra nenhuma!", "Ele é um PREPONE, um porra que chefia porra nenhuma". O PORRA NENHUMA, como vocês podem ver, nos provê sensação de incrível bem estar interior, que nos tira da posição de CAGADO (fudido).
É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia de um CHIBUNGO, ou seja, de um canalha.
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