Bastidores do Festival de Verão Salvador
Repostagem da Revista Quem, edição Fevereiro 2006

A Bahia, como já disse Caetano Veloso, tem um jeito. Só mesmo ali um festival é capaz de reunir, no mesmo dia, shows de uma dupla sertaneja, uma banda de reggae de raiz, um grupo de rock, representantes do melhor do axé music, funk carioca e agradar ao público. Essa mistura de estilos marcou as cinco noites do Festival de Verão Salvador, que reuniu 270 mil pessoas no Parque de Exposições.

A banda Chiclete com Banana, uma das mais amadas em Salvador, foi a principal atração da primeira noite. Nos camarotes, um grupo grande de famosos se acabou de tanto dançar. A cada intervalo dos shows, Dado Dolabella, Rodrigo Hilbert e Natália Lage corriam para o backstage. A animação do público foi o que a atriz Maria Flor mais gostou. ¿Agora entendo por que dizem que há coisas que só acontecem na Bahia. Isso aqui é maravilhoso¿, disse. Até quem não é tão fã de música baiana se esbaldou: Thiago Martins, par romântico com Maria Flor em Belíssima, foi um deles. Curtiu o axé, e ficou animado mesmo com Jota Quest.

BATIDÃO. Além do palco principal, havia atrações em outros três: Barracão Universitário; Tenda Eletrônica e Gheto Square, que tinha Carlinhos Brown como mestre-de-cerimônias da tradicional música afro da Bahia. Por lá passaram Ilê Ayê, Cortejo Afro, grupos de hip hop, como o Pavilhão 9, além de Otto, Silveira e Claudio Zoli.

JOGO DE CINTURA. As curvas de Vera Fischer chamaram a atenção. Ela, que adora dançar, se disse tímida para os ritmos baianos. ¿Eu até que gosto, mas esse tipo de música exige que a gente se mexa muito e, no fundo, co um pouco envergonhada¿, disse ela, que parece ter mudado de opinião assim que Daniela Mercury começou a cantar.

As cantoras baianas, aliás, foram as grandes musas da festa. Daniela, Ivete Sangalo e Margareth Menezes arrasaram. Mas a Bahia vive um momento de amor com Cláudia Leite. A vocalista do Babado Novo fez uma das apresentações mais emocionantes: se ajoelhou para agradecer ao público e chorou quando a platéia fez coro para cantar Faraó, primeiro sucesso dela. Mais alto-astral impossível.


Fonte : Revista Gente - Fevereiro 2006


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