Fábio Duarte, líder da banda Meteora, quer conquistar a fama. Desta vez, porém, pelo próprio trabalho. Ex-dançarino da equipe de Ivete Sangalo --quando era conhecido como Fábio Molejo-- e namorado da musa há um ano, o músico largou a barra da saia da baiana e agora quer seguir sua carreira no rock.
Com sua banda, acaba de lançar o primeiro CD, "O Antes e o Depois", pela Caco Discos, selo da produtora musical de Ivete em parceria com a gigante Universal --por acaso, a mesma gravadora de sua namorada. Apesar do apadrinhamento, que também fica explícito na parceria do casal na música que dá nome ao CD, Fábio nega oportunismo.
"Fui dançarino porque precisava de dinheiro para bancar a minha banda. Mas a experiência foi bem mais intensa. Aprendi muita coisa e conheci muita gente. A Ivete é superprofissional, e isso eu trouxe para minha carreira-solo. Trocamos figurinhas", conta o cantor, que desde a época de escola embalava o sonho de ter a sua própria banda.
"Sempre ouvi rock, essa é a minha formação. No Meteora, mesclamos as referências musicais de todos nós. Esse é o barato", diz, referindo-se ao gosto musical de cada um dos quatro integrantes da banda.
No álbum "O Antes e Depois", Fábio Duarte pesa a mão nas influências de new metal e hardcore melódico. Para quem dançava axé, parece um pulo drástico, mas Fábio explica essa mudança: "Na Bahia, todo mundo dança desde cedo. As pessoas são ecléticas, não têm preconceito", garante.
E o caminho para se livrar dos rótulos já começou a ser trilhado. "Quero ser conhecido pelo meu trabalho, não pelo que eu fiz", diz. E se ainda o chamarem de "namorado da Ivete"? "Desse rótulo eu não quero me livrar", brinca.
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