O sinal vermelho foi aceso para a turma da axé music com o verdadeiro "171" que a banda Tribahia e a cantora Daniela Mercury levaram recentemente do empresário Rodrigo José da Silva, da Euromusic Germany, e que a coleguinha Vanda Chase divulgou, em primeira mão, na sua coluna Bastidores do Bahia Meio Dia (TV Bahia). O rapaz contratou os artistas e emitiu cheques sem fundos deixando-os na mão. A Tribahia nem viajou. Daniela, que já estava na Europa, recebeu o apoio de Gilberto Gil e Margareth Menezes, que a convidaram para participar do show em Berlim. Mas não é a primeira vez que o rapaz aplica o golpe.

Segundo o alagoano Italo Coutinho, que fez parte da segunda formação do grupo Dominó, atualmente morando em Salvador e integrante da banda Dendê de Mainha, o "empresário" é velho conhecido por suas maracutaias.

"Eu o conheci em Brasília e também caí no conto dele. Há quatro meses ele ouviu uma banda que eu tinha chamada Pinóia", lembra Coutinho. Entusiasmado, conta o artista, "ele disse que tinha adorado e que iria fazer um trabalho na Europa, só que eu teria que mudar o nome. Por isso a banda passou a se chamar Dendê de Mainha". Italo fez até uma música com o nome da banda e chegaram a ensaiar para a tal excursão.

De acordo com ele, Rodrigo prometeu que os levaria para a Copa do Mundo e depois ficariam na Europa. Foi aí que começou o pesadelo: "Ele sumiu e não deu mais notícia. Só que a gente disse que só sairia do Brasil com tudo assinado e o dinheiro na conta", afirmou.

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(declaração da assessoria de Daniela Mercury)