O prefeito João Henrique aproveitou a posse do novo presidente da Emtursa, Everaldo Evaristo (08.03), para destacar o papel da Empresa de Turismo S.A. dentro do projeto do governo de participação popular.
Ele apresentou os números do que considerou o maior e melhor Carnaval de todos os tempos. Mesmo com um crescimento de 15% no número de turistas, os índices de violência tiveram uma redução de 16%, que ele classificou como bastante significativa, aproveitando para elogiar o trabalho da Polícia Militar.
João Henrique falou do debate sobre a inclusão social do Carnaval, lembrando que essa é uma festa nordestina e não feita na Dinamarca, Suíça ou Suécia. E que a prefeitura de participação popular iniciou um processo de devolver ao povo a sua maior festa. Para tanto, ampliou-se o Carnaval nos bairros, com a presença de multidões principalmente em Cajazeiras, onde o show da cantora Gil abriu os festejos, e na Liberdade, onde as chaves da cidade foram entregues oficialmente ao Rei Momo.
Alia-se a isso a construção de arquibancadas populares cobertas, inclusive no circuito Barra-Ondina, fato inédito até aqui. Outro grande avanço, de acordo com João Henrique, foi o Carnaval nas ilhas – de Maré, Bom Jesus dos Passos e Paramana. Para tanto, além de toda infra-estrutura, a prefeitura colocou uma Ambulancha para atender os foliões em caso de alguma necessidade. Em Salvador, as ambulâncias do Samu e até um helicóptero estiveram de prontidão, atendendo baianos e turistas.
“Não tenho notícia de que alguma cidade do país contasse com um aparato de atendimento à população como o que destacamos aqui em Salvador”, disse João Henrique que, baseado em números oficiais, comprovou que apesar do aumento dos postos médicos montados nos 27 quilômetros da “cidade do Carnaval”, o que se viu foi uma redução de atendimentos, o que comprova, por sua vez, o menor número de ocorrências policiais. Para o prefeito, o trabalho da Emtursa e de todos os órgãos públicos envolvidos na festa, mostra que “estamos no caminho certo” e que, com toda a certa, em 2007 “faremos um Carnaval bem melhor, mais popular e bem mais democrático”.
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