Margareth Menezes arrasou
no Museu de Arte
Buxixos dos bastidores da folia

Margareth Menezes, que se apresentou ontem em Brasília, planeja lançar livro com sua história
De passagem por Brasília, onde se apresentou durante o Prêmio Engenho de Comunicação, na noite de ontem, a cantora baiana Margareth Menezes celebra vitória no Prêmio Tim de Música deste ano, como melhor intérprete regional, e planeja fazer livro ilustrado para contar algumas de suas histórias.
Acompanhada de Adson Santana (guitarra), Erick Firmino e Jorge Walace (percussão), Margareth comandou cerca de 70 minutos de show e mostrou um lado "mais pop, mais suave" do repertório, como disse em entrevista ao Jornal de Brasília. No repertório, ela desfilou hits como O Quereres (Caetano Veloso), Preciso (dela) e Passe em Casa. "Essa eu compus com os Tribalistas: Marisa Monte, Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown", informa.
Margareth – Maga, para os amigos – já soma 20 anos de carreira e está no décimo álbum gravado. Além disso, ganhou o Prêmio Tim de melhor cantora regional deste ano. Também foi a primeira a cantar samba-reggae. Para completar, despontou primeiro na Europa – apadrinhada pelo Talking Head David Byrne – para, então, abocanhar o mercado brasileiro. Por toda essa bagagem de vida, a cantora pensa em produzir um livro ilustrado para contar boa parte do que viveu. "Tenho muitas histórias", afirma.
A produção do livro não está acertada, mas a possibilidade de realização do trabalho acena para a importância dessa intérprete na música brasileira, que já foi comparada a Aretha Franklin pelo jornal norte-americano Los Angeles Times. "Já me compararam à Tina Turner também", brinca. "Entendo que façam isso pela energia, meu vigor de palco", avalia. "É bom ser comparada a gente boa", arremata.
A performance no palco é um capítulo a parte na carreira de Margareth Menezes. Com experiência em teatro, a artista utiliza os conhecimentos cênicos para oferecer ao público uma experiência única. "A música mexe comigo, mexe com meu corpo todo. A gente se entrega", explica.
Depois de participar de três filmes nacionais sempre cantando, como o recente Ó Paí Ó, de Monique Gardemberg, a intérprete almeja dar o segundo passo. "Participar de filmes dá um medinho, mas é bom. Tomara que seja chamada para atuar qualquer dia desses", deseja.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA
confira aqui


Fonte : Margareth Menezes - Junho 2007

enviar para um amigo  Envie para um amigo        imprimir        Volta     

www.carnaxe.com.br