“A Canibália é a celebração da nossa mestiçagem. É um Manifesto de afeto. Um convite a livre fruição da arte. Uma homenagem a criadores e criaturas. Nasci canibalista, exacerbadamente antropofágica, sem pudor de misturar tradição e invenção”, declarou Daniela. O show faz parte de um grande projeto homônimo e nos próximos três anos, além do espetáculo, serão lançados dois álbuns; um DVD; dois documen- tários; uma exposição de artes, com uma instalação musical e outras surpresas.
No palco, a dança divide a cena com a música, num espetáculo vigoroso e poético, alegre e profundo. As raízes do candomblé estão presentes nas batidas e danças que se misturam com música eletrônica. Haverá ainda uma homenagem a Carmen Miranda, como parte da celebração do centenário da artista. O rap, o hip-hop, o funk, a salsa e o merengue, o rock e a marca mais particular da artista, o samba-reggae, além de outras tantas influências da vida e da carreira de Daniela estarão no palco.
Dentro do repertório, canções como “Oyá por Nós”, composição de Daniela Mercury e Margareth Menezes, que é uma música que traduz o sincretismo baiano, e é uma batida de candomblé com drum’n’bass; “O que é que a baiana tem”, que é uma mistura de twist com samba, e conta com a participação especialíssima da Pequena Notável; “Sol
do Sul”,
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