Cidadania através da música. É assim que o Projeto Olodum, com o apoio do Criança Esperança, vem ajudando crianças e adolescentes a saírem de situação de risco
Eles atraem os olhares dos turistas do Centro Histórico de Salvador. São alunos de música da Escola Olodum, criada há 25 anos para ajudar crianças e adolescentes de baixa renda da capital baiana. Hoje, a ONG da assistência a 360 meninos e meninas.
O apoio do Criança Esperança reforça o trabalho do projeto nascido nas ruas do Pelourinho e que já formou mais de sete mil jovens artistas. Muitos deles são profissionais e seguem carreira no Brasil e no exterior. A maioria dos garotos que freqüentam o grupo querem ir pelo mesmo caminho.
Os alunos estão sendo treinados ainda para ensinar percussão à distância por meio de programas de computador. Outra oficina é dedicada ao timbal, instrumento considerado essencial para a batida cheia de ginga de grupos como o próprio o Olodum. “Não ensinamos apenas a tocar o tambor. Eles precisam conhecer muito mais do do que isso. Eles precisam ter um conhecimento abrangente da música nacional e dos tambores de uma forma geral”, explicou Cristina Calaccio, coordenadora da escola.

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