Segundo o Jornal JC Online, o "A axé music não é uma instituição falida." ao se referia a matéria do evento Trivela do Asa de Águia em Recife.
Este texto vale transcrever na íntegra para memória da trajetória da música baiana, em nome de jornais conceituados, os que deformaram através do alcance à mídia, o axé music como "Axé Bunda".
Axé move multidão no Centro de Convenções
JC Online
A axé music não é uma instituição falida. Aliás, é dela o troféu de ouro no quesito fidelidade de seus seguidores. Vide a noite do útimo sábado (24) quando cerca de 15 mil pessoas seguiram a Trivela, trio elétrico puxado pelo Asa de Águia, no Centro de Convenções, numa celebração que faltou apenas a extinta mamãe-sacode para completar o clima de Recifolia.
No Recife, eventos de axé vêm se sagrando campeões de público, colados com o que, quem torce o nariz para tais ritmos, costuma chamar de música B: o brega e, agora de novo com força total, o sertanejo, estilo que deixou a poupança de Zezé di Camargo com vários zeros a mais. Há três meses, no Pavilhão do mesmo Centro de Convenções, a nave móvel da banda Eva, batizada de EvaNave, conseguiu lotar aquele espaço de gente que não quer nada além de reviver as micaretas. Que saudade do Recifolia esse povo tem.
Durval Lelis subiu no trio perto das 19h, e lá ficou ancorado por nada menos que quatro horas. Relembrou todos - todos - os hits de vinte anos do Asa de Águia, incluindo as dancinhas da manivela, superhomem, tartaruga, vampiro e afins. Cantou Victor e Leo, Bob Marley e seus cumpadres Ivete Sangalo e Jammil.
TRIVELA RECIFE programação completa confira aqui
|