infantis, imitando Xuxa e Angélica. Logo depois aprendeu violão e se desdobrava entre o dia, em que fazia faculdade de comunicação, e a noite, em que cantava nos bares de Salvador. Após um acidente de carro causado por ela ter dormido ao volante, por puro cansaço, decidiu que iria se dedicar apenas à musica. Tempos depois, despontava como vocalista da banda Babado Novo, sucesso imediato do carnaval baiano ao lado de figuras típicas como Ivete Sangalo e Margareth Menezes.
Aos 29 anos, Cláudia está às vésperas do lançamento de seu primeiro trabalho solo de fato. Ela já tem um disco solo, o Ao Vivo em Copacabana, uma compilação de seus grandes sucessos da antiga banda. O trabalho que a consagrará como intérprete da MPB virá do seu novo show, o Sette, que estreou oficialmente no Festival de Verão de Salvador, o início oficial do carnaval baiano. “É uma mistura de tudo: tem kuduro, samba do Rio, samba raiz de Salvador, tudo ali no meio. Usamos vários loops e tem um de boate, eletrônico, que rola o tempo todo”, Claudia revela, empolgada.
Na entrevista, a artista se revela uma mãe zelosa e realizada com Davi, com quem comemorou o primeiro aniversário em grande estilo, com uma festa em sua casa de praia, em Salvador. Para comandar a extensa agenda que inclui uma média de 168 shows ao ano está seu marido e sócio Márcio Pedreira. Ele esta a frente da empresa de Claudia Leitte, que agora tem planos de capitalizar mais e controlar a intensa exposição de sua estrela. “Meu marido sabe tudo, o cara é matemático. Quando estou fazendo a volta ao mundo no melhor estilo Júlio Verne no meu balão encantado, ele é quem diz ‘sim’ ou ‘não’. Eu sou da criação, quero mais é montar um palco lindo”, diz Cláudia.
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