Do ponto de vista editorial, o texto indica os caminhos que levarão o leitor ao encontro dos três personagens e suas criações em torno da magia do mar. “A ideia do escrito é incitar o leitor a vivenciar como foi a intensa relação entre eles e relatar, de forma leve e bem humorada, os encontros, as curiosidades e os olhares convergentes destes símbolos da baianidade”, conta o jornalista José de Jesus Barreto, autor do texto que é fundamentado em pesquisas do acervo da Fundação Pierre Verger, da família Carybé, entrevistas e depoimentos.
O diálogo das imagens captadas pela rolleiflex de Verger e pelos traços de Carybé, produzidos entre os anos 40 e 60 do século passado, está cerzido pelos poemas de Caymmi. O pescador cantado por Caymmi é ‘o mesmo’ fotografado por Verger, desenhado por Carybé. Os saveiros que chegam e saem do cais e rasgam as águas da baía, as festas para Iemanjá, o Bom Jesus dos Navegantes e Nossa Senhora da Conceição da Praia servem de inspiração para as canções-poemas, as pinturas e as fotos dos artistas - conteúdo desse trabalho. O mar é o caminho, elo, destino e musa. O livro pretende ser uma celebração de amizade e da criação deles diante dos mistérios do reino de Iemanjá.
BASTIDORES DA FOLIA DEZ - Lançamento do Livro em Salvador
|