ralmente é criar um novo conceito de um estereótipo figurativo da liberdade de expressão no Carnaval da Bahia. E a nossa proposta é levar amor a uma festa tão grandiosa como a folia de Momo”, afirmou Durval Lelys. O Asa de Águia desfila no blocos Cocobambu, na quinta-feira e no sábado, e também no Me Abraça, domingo, segunda e terça-feira, no trajeto Dodô (Barra-Ondina).
A IRREVERÊNCIA DE DURVAL LELYS
Ao longo do tempo, Durval se tornou um inspirador do carnaval com suas fantasias, resgatando o lúdico característico da folia momesca. Os primeiros personagens entraram em cena, na época em que trabalhava no extinto Banco Econômico e tocava na banda Pinel. Foi a maneira que encontrou para passar despercebido pelos seus colegas de trabalho durante o desfile do Pinel na avenida. A partir da década de 90, seus personagens ganharam vida e o profissionalismo veio com a chegada do Vampiro Conde Draculino.
Durante esse período Durvalino criou muitos personagens. O Deputado das Praias, Pastor Dom Duriel (com o seu “Xô Satanás”), Nero (rodando a manivela), Bad Boy, Conde Draculino (o Vampiro Comedor), Sansão, Homem Cibernético, Cabralino (pra comemorar os 500 anos do Brasil), O Pirata, Pit Bull, D. Durvalino I (o Rei da Rua - um apelido criado por Bell Marques e Tonho Matéria, com direito até a uma música), Salvador Dalino (meu pincel não é brocha não - uma homenagem ao pintor mais irreverente, Salvador Dali), Magolino (e sua Vara Mágica), Aladino (o Gênio da Lata), Shivalino (o recriador do Yôga), Caramulino (o Rei das Índias do bloco Me Abraça), Cawboylino (e o seu Laço do Amor) e em 2009 Zambolino (o Rei da Kizomba). Não é à toa que Durval Lelys é considerado um dos grandes artistas da Bahia.
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