com uma levada latina e transformou a canção Ainda Bem, de Vanessa da Mata, em um autêntico reggae jamaicano.
Bastou Armandinho subir no palco e dar os primeiros acordes com a sua guitarra baiana para incendiar o público e antecipar o carnaval do Pelô. “Vamos fazer aqui um pedacinho do nosso carnaval”, anunciou Armadinho. No repertório, além de composições instrumentais que marcaram história durante os 60 anos do trio elétrico, Armadinho tocou Corazón Espinado, do guitarrista e compositor mexicano Carlos Santana, e canções da época de ouro da A Cor do Som, como Beleza Pura e Zanzibar, que fez o público voltar no tempo. “A Cor do Som foi uma fase muito importante de minha vida”, revelou.
O melhor ainda estava por vir. Ao subir no palco do Largo Tereza Batista, Durval Lelys causou um grande frisson e cada um procurou um lugar melhor para poder acompanhar e não perder nenhum detalhe desse grande encontro da música baiana. “Durval é dono de sucessos maravilhosos, mas todo mundo quer ver ele tocando guitarra baiana”, brincou Armandinho. O líder do Asa de Águia afirmou que esse encontro marcava o seu “vestibular” diante do seu grande professor. Juntos, eles brindaram o público com um verdadeiro festival instrumental de rock-frevo baiano. “Sempre sonhei em tocar guitarra com nosso grande mestre, fundador e responsável por tudo
que temos aqui na música da Bahia”, comemorou Durval. Em seguida, o público pôde conferir grandes sucessos do Asa de Águia, como a música do carnaval deste ano, Vale Night, além de Quebra aê e Simbora. O projeto Armadinho Convida continuará no próximo dia 27 de janeiro, também no Largo Tereza Batista, a partir das 21h, mas desta vez o convidado será Moraes Moreira.
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