Será uma noite de congraçamento. O percussionista Orlando Costa vai receber o maestro Letieres Leite e o percussionista Gustavo de Dalva na última apresentação do show Eu porque sou percussivo, da temporada que cumpre neste mês de outubro, no Largo Tereza Batista, no Pelourinho. A apresentação gratuita, que começa às 21h desta quinta-feira, dia 28 de outubro, integra a programação do edital Tô no Pelô, desenvolvido pelo Pelourinho Cultural, programa da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.
“Orlando tem uma senbilidade muito grande para a música. Ele passeia por vários instrumentos, cada um deles com um toque mágico. Ele tem muito conteúdo, assunto percussivo”, avalia Gustavo, destacando ainda a capacidade de improviso do músico. Características, aliás, do próprio convidado, um virtuose que promete colaborar com a festa no palco, no dia do encerramento da temporada.
Letieres, que rege a Orkestra Rumpilezz (grupo considerado, em 2010, o melhor instrumental do Prêmio da Música Brasileira e indicado ao Prêmio Bravo! Bradesco Prime de Cultura), diz que é um prazer estar no palco deste último show da temporada de Orlando Costa, que ele considera “uma das maiores referências na percussão na Bahia, um consenso na área musical, instrumentista que tem tocado com grandes artistas brasileiros, utilizando uma variedade imensa de referência musical”.
Para o maestro, o anfitrião tem estilo próprio na maneira de tocar, de se envolver com a música. Na sua opinião, Orlando é único e o desejo geral de todo músico é buscar uma identidade. O percussionista, analisa, imprime uma personalidade em todos os instrumentos que toca. Tem envolvimento emocional no que faz. “Pode tocar o instrumento menor que seja do nipe, mas vai soar com toda a energia dele. E além de tudo, ele é um pesquisador profundo de novos timbres”.
,br>Orlando apresentou a primeira temporada de Eu porque sou percussivo em 2009, abrindo shows da Rumpilezz, também no Pelourinho. No show que reúne experimentações solo, o músico trabalha com dezenas de instrumentos, que ele adquiriu em várias partes do mundo, como África, Europa, América e Oriente. Ele divide o palco com a banda formada por Alex Mesquita (guitarra), Marcelo Galter (teclado), André Becker (sax), Ldson Galter (Baixo), Tito Oliveira (sax), Felipe Alexandre, Binho Cunha e Gilvan Oliveira (percussão).
Orlando diz que finaliza com os dois amigos convidados uma temporada maravilhosa. “Nestes shows no Pelourinho, também conto com a companhia da minha família”. O pai do músico, Jurandir Costa, canta sambas. Seu irmão, Leonardo Reis, encorpa a percussão, assim como o filho de Orlando, Luan, de 16 anos.
Na apresentação dançante o artista conta com composições próprias, como Clara, em homenagem à sua filha de 9 anos, a homônima ao show, Eu porque sou percussivo, parceria com Eric Firmino, e Sim, com o parceiro Alex Mesquita. A seleção também inclui músicas de Milton Nascimento (Vera Cruz), de Sting (I was brought to my senses), de Tito Puentes (Havana Club), e do indiano radicado em Londres, Finley Quaye (Broudcast).
Fonte : Pelourinho Cultural - Outubro 2010
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