TEMPO DE CRIANÇA (Germano Meneghel)
Negra cor de ébano
Seu sorriso me encantou
Com o seu rebolado seu corpo bronzeado
Seu cabelo nagô
Vamos relembrar ó mocinha
Os tempos de criança
Que eu era travesso e você do meu lado
Com o cabelo de trança
Chegou sexta-feira
O pioneiro arrasou (bis)
Praça da Sé, Campo Grande
Maciel Pelourinho, Olodum Salvador
Me leva
Já vou
Negros credenciados (bis)
Cantando em verso pela
Raça negra
PELOURINHO, CULTURA AFRICANIZADA (Germano Meneghel)
Para obter um reinado
É preciso lutar
Com esforço e dinamismo
O Olodum vem saudar
Foi um ato marcante
Que aconteceu em Salvador
Foi a Revolta dos Búzios
João de Deus, Maciel e Pelô
Nasce uma nova Era
Um novo poder de criar
Alfaiates, argolas, búzios
Olodum relembrar
Cultura africanizada
Olodum Pelourinho,
Bahia, Salvador
Revolta dos Búzios,
No Brasil
Emôriô, emôriô - Refrão
Emôriô, emôri paô (bis)
REVOLTA DOS BÚZIOS (De Neve)
Nos bairros afetados
Da nossa cidade
Só falta coragem
Se abre pra mim, que eu não sei
Nos fale a verdade
Foi o Pelourinho e a Preguiça
Também a Piedade
É a Revolta dos Búzios
Não é o fim do mundo
Tenha bondade
Negros sejam vocês
Meu Deus nos valei
Uma democracia, sem pancadaria
Sobre uma data marcante
São os escravos ambos estão cansados
É significante
Soldados, carpinas. Pedreiros, sapateiros,
Os negros comerciantes
Que em mil setecentos e noventa e oito
Tão castigante
Entre dezesseis, vinte e cinco de agosto
Olodum relembrante
Se faz presente uma nova República
Mudança importante
O REGGAE NÃO PODE MORRER (Germano Meneghel – Legel – Silvio Almeida)
O reggae não pode morrer
O reggae não pode acabar
Enquanto existir a nação rastafari
Então o lema é reggaear
Ritmo tão envolvente
Que faz a mente do mal se libertar
Já que o Olodum é liberdade
Reggaeando em toda cidade
Rastafari, rastafari, rastafari
Curtindo um reggae na praça
Rastafari, rastafari, rastafari
Tributo a Bob Marley da Jamaica
Na Bahia a bandeira da Jamaica
É hasteada em território nacional
Soteropolitano, jamaicano
Reggaeando, fevereiro é carnaval
NOSSA GENTE (AVISA LÁ) (Roque Carvalho)
Avisa lá que eu vou chegar mais tarde, o yes
Vou me juntar ao Olodum que é da alegria
É denominado de vulcão
O estampido ecoou nos quatro cantos do mundo
Em menos de um minuto e segundos
Nossa gente é quem bem diz
É quem mais dança
Os gringos afinados na folia
Os deuses igualando todo encanto, toda dança
Rataplam dos tambores gratificam
Quem fica não pensa em voltar
Afeição à primeira vista, o beijo, o batom que não
Vai mais soltar, a expressão do rosto identifica
Avisa lá, avisa lá, avisa lá o o
Avisa lá que eu vou
MORDIDA DE VAMPIRO (Alberto Pita - Germano Meneghel)
Abaixo do umbigo, tudo é mais que brilha
Tudo é mãe e filha
Tudo é amor
Abaixo do umbigo, se constrói a trilha
É o que a vida ensina, tudo que restou
Acima do ombro
Situa-se o colosso
Ponta de iceberg
Inverso coração
Acima do ombro
Situa-se o desgosto
E o gosto pelo gosto
Morada da razão
Sou filho do sol
Da meia-noite
A luz do farol
Do inverso açoite (bis)
Eu sou Olodum
Sou mordida de vampiro
arqueiro zen do Pelô
Tesão flutuante de Salvador (bis)
Fonte : Olodum - junho 2011
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