Em clima de festa, na noite da próxima sexta-feira (10.08), encerram-se as atividades do VIII Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (Enecult). A confraternização conta com o lançamento de 13 livros, dentre eles a coleçãoItaú Cultural e a coleção Cultura é o quê?, da Secretaria de Cultura do Estado e com a apresentação do grupo de cultura popular, As Ganhadeiras de Itapuã. Aberto ao público, o evento acontece a partir das 19h, no Solar Ferrão, no Pelourinho.
Em sua oitava edição, o encontro reuniu durante três dias, na Universidade Federal da Bahia, grandes nomes da área da cultura do Brasil e de outros países, em especial da América Latina. Os principais temas ligados à cultura e a agenda atual da sociedade foram discutidos no evento, a exemplo da realização da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, do centenário do escritor baiano, Jorge Amado, Cultura e as eleições municipais, dentre outros. “Mais uma vez o Enecult se apresentou como um espaço de reflexão e de diálogo entre a universidade e a sociedade. Pensamos uma programação lincada com os principais acontecimentos atuais, isso enriqueceu bastante o encontro”, declarou Linda Rubim, coordenadora do Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (CULT) e do VIII Enecult.
Realizado anualmente, o Enecult é considerado o maior encontro de estudos em cultura do país. Este ano a programação contou com 10 mesas-coordenadas e 300apresentações detrabalhos, ambos selecionados a partir de 13 eixos temáticos. Além disso, mesas-redondas sobre Cultura e Estado, Cultura e Juventude e Cultura e Grandes Eventos fizeram parte da programação.
O Enecult é uma iniciativa do Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (CULT), Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (Pós-Cultura), Instituto de Humanidades, Artes & Ciências Professor Milton Santos (IHAC), Faculdade de Comunicação (FACOM) e Universidade Federal da Bahia (UFBA).
As Ganhadeiras de Itapuã – Criado em 2004 e batizado com este nome em homenagem as mulheres que compravam seus peixes nas mãos dos pescadores do bairro de Itapuã e saiam com seus balaios a pé até o centro da cidade para venderem seus produtos e ganharem o sustento da família, o grupo surgiu com o objetivo de fortalecer a identidade cultural do tradicional bairro de Itapuã, em Salvador. Composto por 10 crianças, 06 músicos que tocam instrumentos de corda e percussão e mais 17 senhoras (cantadeiras, ganhadeiras, lavadeiras), com vozes de tom peculiar, o grupo tem um repertório rico de cantigas e sambas de roda tradicionais do bairro de Itapuã. Colecionam diversos prêmios, dentre eles o Prêmio Culturas Populares – Mestre Duda 100 Anos de Frevo, concedido pelo Ministério da Cultura. O grupo também foi reconhecido como iniciativa exemplar no âmbito das Culturas Populares do Brasil.
Fonte : SecultBA (09/08/12 | 16H08) - agosto 2012
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