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Festa da Independência da Bahia (2 de julho) é comemorada no Pelourinho
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Grupo É o Tchan fecha os festejos do 02 de Julho, no Largo Tereza Batista


Quem resolveu esticar as comemorações pela Independência da Bahia no Pelourinho no período da tarde curtiu muito samba com as bandas É o Tchan, Negros de Fé, Catadinho do Samba e convidados. O Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI), órgão da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), em parceria com a Fundação Pedro Calmon (FPC), promoveu o evento “Esperando o Caboclo”, com um cortejo pelas ruas do Centro Histórico pela manhã e com atrações nos largos pela tarde, a fim de reviver uma tradição antiga de “esperar o Caboclo” e saudar sua passagem.
No Largo Pedro Archanjo, uma grande roda de sambistas já aquecia o público antes mesmo da atração principal, a banda Catadinho do Samba subir ao palco. A banda faz parte do projeto ‘Seja você um sambista solidário’, que arrecada alimentos e mantimentos para a distribuição a entidades carentes da capital baiana. O samba foi bastante animado e contou até com a presença de baianas vestidas à caráter, que interagiram com o público em canções como “Não Quero Dinheiro”, de Tim Maia. O grupo falou da importância da data para os baianos e brasileiros e fez um convite a todos para o lançamento do CD do grupo, que aconteceu na Ladeira da Praça.
Para comemorar o dia cívico, o bloco de carnaval Pagode Total levou a animação do grupo É o Tchan ao Largo Tereza Batista, com a participação de convidados como a cantora Camila Faustino, o grupo Katulê e a banda Os Caras. A jovem sambista Camila Faustino subiu ao palco do Largo Tereza Batista com muito suingue e carisma, trazendo um repertório de sambas variados como “Curtindo a Vida” e uma versão do hit “Colorir Papel”, da banda Jammil. O público respondeu ao chamado da artista e não parou de dançar. “Chegamos aqui no Pelô às 9h para acompanhar o cortejo e iremos ficar para dançar muito samba. Todo ano venho e trago meus sobrinhos-netos para cá e é sempre muito especial”, conta a sorridente idosa Bernadete Santos, que faz parte de um clube da terceira idade. Bernadete explica de onde vem a disposição que não a faz parar de sambar. “Essa energia e alegria toda vem de Deus. Eventos como esse são para celebrar a paz e a harmonia e é isso que desejo a todos aqui hoje presentes”, concluiu.
Após a apresentação de Camila, quem subiu ao palco foi o grupo Katulê, comandado pelo cantor e compositor Luis Costa. O grupo fez o público passear no tempo ao som de antigos sucessos como “Amor e Amizade” e músicas mais contemporâneas como “Tá Escrito”, da banda Revelação, além de composições autorais como “Luz Acesa” e “Zé de Chica”, frutos do CD demo do Katulê, gravado recentemente. A banda Os Caras continuaram a tarde de apresentações no largo, mantendo a animação do público enquanto aguardavam o grupo É o Tchan, apresentando algumas das suas músicas novas como “Como vai você”.
Já era noite quando a grande atração do Largo Tereza Batista subiu ao palco. Comandado pelo Compadre Washington e Beto Jamaica, o grupo É o Tchan reviveu grandes sucessos em potpourri de canções como “Quebradeira (Joelhinho, Cabeça)” e “Tá com raiva de mim”. “Sou nascido e criado aqui no Pelourinho sei da importância deste lugar na luta pela independência da Bahia. Sempre procuramos nos apresentar em datas especiais como este Dois de Julho. Agradecemos esse apoio que o Pelô sempre nos deu e vamos retribuir com um resgate ao samba”, resumiu Compadre Washington.
Tradicional reduto do samba, o Largo Quincas Berro D’Água recebeu o samba de raiz do grupo Negro de Fé, que fez com que a multidão ocupasse todos os espaços do largo. O público manteve a energia neste dia de comemorações aos heróis da independência baiana e saudaram o Dois de Julho com muita alegria e descontração.
Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI) – órgão da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) busca, através do Programa Pelourinho Cultural, além de dinamizar as ações culturais no Centro Histórico, incentivar também a produção local, por meio da promoção de eventos realizados pela comunidade. Toda a agenda de atrações do programa tem acesso gratuito ou a preços populares

Fonte : Pelourinho Cultural (03/07/12 - 14:27h) - julho 2012

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