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Olodum e Ilê Aiyê protagonizaram um verdadeiro espetáculo de exaltação à cultura negra no Terreiro de Jesus
pelourinho cultural
Show realizado ontem (10) marcou o encerramento do I Encontro das Culturas Negras realizado pela SecultBa


O I Encontro das Culturas Negras acabou em Salvador, mas continua em Santo Amaro da Purificação, onde mesas-redondas e atrações artísticas serão realizadas nesta segunda-feira (12). Durante três dias, de 08 a 10 de novembro, intelectuais negros do mundo inteiro participaram de uma série de debates para dialogar sobre a cultura negra nos mais diversos aspectos. Literatura, dança, teatro, música e Carnaval foram alguns dos temas discutidos durante as mesas-redondas realizadas no auditório da Faculdade de Medicina da Bahia.

Para encerrar o Encontro, a grande apresentação de duas bandas afro que traduzem com excelência o que temos de melhor na cultura negra baiana. Ilê Ayiê e Olodum protagonizaram um dos espetáculos mais esperados desse grande evento. O show realizado na noite de ontem (10) levou mais de cinco mil pessoas ao Terreiro de Jesus. “Esse evento se traduz nessa grande emoção que estou sentindo. Cantar nesse espaço, onde nasceu toda a história do Olodum, é algo inexplicável. Acho que conseguimos traduzir aqui a força da negritude baiana”, disse Lazinho, cantor do Olodum. A apresentação da banda cartão-postal do Pelourinho ainda contou com a performance cênica de Negra Jhô, que abrilhantou ainda mais o show.

Iracema Killiane, cantora do Ilê Ayiê, ficou maravilhada com a presença do público que cantava em alto e bom som o repertório do mais belo dos belos. “Trouxemos um repertório amplo que representa toda a trajetória da banda. Foi muito emocionante essa receptividade do público”, falou. “É de eventos como esse que nós precisamos. O Pelourinho sempre nos proporciona bons espetáculos. Me sinto lisonjeada em poder curtir um show desse sem pagar nada”, comemorou a publicitária Ângela Pinho.

OUTROS PALCOS
Apresentações de música, dança e teatro movimentaram os Largos do Pelourinho no início da noite de ontem (10).

No Largo Pedro Archanjo, uma grande homenagem ao Mestre King levou o público ao delírio. A primeira apresentação no Largo ficou por conta da Orquestra Afrosinfônica, que deu espaço para que shows teatrais ocupassem o palco. O espetáculo PAN-AFRI-CAN-ISMO apresentado pela Companhia Abdias do Nascimento, com direção do ator Ângelo Flávio, e o Ato de Homenagem a Mestre King protagonizado pelo Coletivo Dançando Nossas Matrizes, foram o ponto alto da noite. Na sequência, o próprio Mestre King cedeu espaço para que o Grupo Gênese apresentasse o espetáculo “Opaxorô”. “A arte sempre me educou. Fiz minha obrigação que sempre foi pautada na educação. Me eduquei com a dança e com as artes marciais e quis retransmitir essa educação através da arte”, disse King durante o discurso de agradecimento pela homenagem.

A banda mineira Berimbrown agitou o público que lotou o Largo Tereza Batista para assistir ao show do grupo. Com as músicas na ponta da língua, a plateia protagonizou uma dos eventos mais animados da noite. “Temos uma história aqui em Salvador desde 2002 e já participamos de diversos Carnavais. A participação ativa do público em nossa apresentação reflete um pouco dessa história que cultivamos”, disse o músico Berico Berimbrown.

No Largo Quincas Berro D’Água, o evento Afromusicalidade, que envolveu os cantores baianos Wilson Carvalho, Matilde, Bie Nô e Carla Lis e a apresentação da banda Dionorina levaram o público ao delírio.

Show realizado ontem (10) marcou o encerramento do I Encontro das Culturas Negras realizado pela SecultBa O I Encontro das Culturas Negras acabou em Salvador, mas continua em Santo Amaro da Purificação, onde mesas-redondas e atrações artísticas serão realizadas nesta segunda-feira (12). Durante três dias, de 08 a 10 de novembro, intelectuais negros do mundo inteiro participaram de uma série de debates para dialogar sobre a cultura negra nos mais diversos aspectos. Literatura, dança, teatro, música e Carnaval foram alguns dos temas discutidos durante as mesas-redondas realizadas no auditório da Faculdade de Medicina da Bahia.

Para encerrar o Encontro, a grande apresentação de duas bandas afro que traduzem com excelência o que temos de melhor na cultura negra baiana. Ilê Ayiê e Olodum protagonizaram um dos espetáculos mais esperados desse grande evento. O show realizado na noite de ontem (10) levou mais de cinco mil pessoas ao Terreiro de Jesus. “Esse evento se traduz nessa grande emoção que estou sentindo. Cantar nesse espaço, onde nasceu toda a história do Olodum, é algo inexplicável. Acho que conseguimos traduzir aqui a força da negritude baiana”, disse Lazinho, cantor do Olodum. A apresentação da banda cartão-postal do Pelourinho ainda contou com a performance cênica de Negra Jhô, que abrilhantou ainda mais o show.

Iracema Killiane, cantora do Ilê Ayiê, ficou maravilhada com a presença do público que cantava em alto e bom som o repertório do mais belo dos belos. “Trouxemos um repertório amplo que representa toda a trajetória da banda. Foi muito emocionante essa receptividade do público”, falou. “É de eventos como esse que nós precisamos. O Pelourinho sempre nos proporciona bons espetáculos. Me sinto lisonjeada em poder curtir um show desse sem pagar nada”, comemorou a publicitária Ângela Pinho.


Fonte : Secult BA (12/11/12 | 09H11) - novembro 2012

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