Como de costume, quando os tambores do Olodum Mirim soam nas ruas do Centro Histórico de Salvador ao som do samba-reggae, uma grande agitação tomou conta das ruas. Era a passagem do bloco afro ligado à Escola do Olodum, entidade que é referência no Brasil pelo trabalho de preservação da cultura negra, desenvolvimento de ações de cidadania e inclusão social, e que já tem rebatimento internacional.
Este ano, o grupo levou para o circuito do Carnaval do Pelourinho 2013 uma homenagem ao samba de roda do Recôncavo Baiano e a cultura afro-brasileira tendo na linha de frente 60 percussionistas e 30 dançarinas. Lúcia Helena Silva, 40 anos, corria para acompanhar o desfile. “Tá lindo! O figurino, a harmonia, tudo muito bem ensaiado”, afirmou.
Atualmente 414 alunos participam do projeto que conta com atividades diversas como aulas de percussão, canto, informática, produção cultural e formação de lideranças. Através dele, muitos músicos foram revelados e tiveram a oportunidade de conhecer países como Japão, França, México, Itália, entre outros.
Durante o Carnaval do Pelourinho 32 atrações desfilam nas ruas do Centro Histórico, enquanto 41 se apresentam nos largos e praças. O Carnaval Ouro Negro que juntamente com o Carnaval do Pelô e o Carnaval Pipoca são programas da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult/BA) que investiu R$ 14,5 milhões na folia deste ano (2013).
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