Completando 84 anos de idade nesta segunda (11) e 76 anos de carreira, Cacau do Pandeiro – representante da nata dos percussionistas antigos da Bahia – foi o grande homenageado do show titulado como Diversidade Percussiva. “Não é todo dia que temos um mestre com essa idade tão ativo como Pandeiro”, diz emocionado Jorge Sacramento, mais conhecido como Baguinha. Além da virtuosidade de Cacau e seu inseparável pandeiro, alguns músicos renomados na área de percussão, como Valdir Lascado – um dos precursores dos blocos de índios na Bahia e Bira Reis – artista multifacetado criador de inusitados instrumentos de percussão, participaram do grande encontro, fazendo uma fusão do sofisticado com o popular. “O segredo de tocar pandeiro é saber que está homenageando os escravos. Sempre toquei e toquei bem arrumado porque homem que se respeita só anda bem vestido”, esclarece Pandeiro.