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‘Liquidificador’ do Monobloco funde ritmos e muda cara do carnaval
bastidores da folia
O músico Celso Alvim ressalta que os alunos das oficinas viram um verdadeiro time e que eles vestem realmente a camisa do Monobloco



Bloco usa base de escola de samba para reinterpretar sucessos. Ideia inspirou onda de renovação no carnaval carioca.O bloco, que reúne diferentes turmas durante os ensaios na Fundição Progresso, arrasta um público cada vez maior durante o carnaval. Na Praia de Copacabana, uma multidão de 150 mil pessoas já acompanhou o desfile; na Avenida Rio Branco, no Centro do Rio, o número chegou a 500 mil. Ao longo de 12 anos, o grupo criado por Pedro Luís, Mário Moura, C.A. Ferrari, Sidon Silva e Celso Alvim acumulou um cardápio extenso de ritmos e variações. “Tem funk, ciranda, maculelê, samba, frevo e muitos outros. Às vezes a gente pega uma levada do frevo e joga em outras e o negócio funciona. O nosso objetivo principal é colocar a galera para curtir e para dançar”, comenta Mário Moura, um dos fundadores. A ideia de reinterpretar sucessos com uma base de escola de samba fez com que o bloco gerasse “filhotes” e deslanchasse uma onda de renovação no carnaval do Rio na última década.

A usina do som do Monobloco é a oficina. As aulas acontecem de abril a janeiro, em Copacabana, Zona Sul do Rio, todas as terças-feiras na Sala Municipal Baden Powell. Quem curte o batuque, mas não sabe tocar algum instrumento pode se inscrever. Eles oferecem duas turmas; uma de iniciante e outra para quem já teve contato com os ritmos. O músico Celso Alvim ressalta que os alunos das oficinas viram um verdadeiro time e que eles vestem realmente a camisa do Monobloco durante o carnaval. “A gente trabalha com diferentes tipos de gente. Na batucada você pode ter pessoas de todas as idades, dos mais diversos níveis musicais, pois existem instrumentos fáceis e difíceis.”

O amor da musicista Luiza Ribeiro pelo Monobloco nasceu quando ela ainda era apenas uma foliã e não tinha o domínio dos instrumentos. Ela garante que esse sentimento é contagiante: “Quem vai a primeira vez ao Monobloco vai a segunda, vai a terceira e vai carregar o filho, a família, não tem como não se apaixonar.


Fonte : UPiano Entretendimento e http://migre.me/cS1Dc - Maio 2013

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