O Ilê Aiyê escolheu como tema do carnaval 2014, quando celebra 40 anos de fundação, o verso: “Do Ilê Axé Jitolu para o Mundo – Ah se não fosse o Ilê Aiyê”. Assim, nossa equipe foi ao bairro do Curuzu, neste sábado, dia da tradicional saída do bloco, para ouvir de moradores, artistas e autoridades respostas para a seguinte questão: Se não fosse o Ilê Aiyê?
“Se não fosse o Ilê Aiyê não teríamos secretários e deputados negros e mulheres negras no mercado de trabalho. O Ilê Aiyê foi responsável pelo encorajamento do povo negro a buscar seu espaço no mundo. O Ilê contou nossa verdadeira história”, Arany Santana, atriz, educadora, diretora-fundadora do Ilê Aiyê e do Centro de Culturas Populares e Identitárias da Bahia.
“O Ilê Aiyê mudou não só a minha vida e da nossa família, como a vida das famílias negras, da juventude, das mulheres e homens negros. O Ilê trouxe uma mudança cultural, de comportamento, educacional e musical para a Bahia, Brasil e o mundo”, Antonio Carlos Vovô, fundador e presidente do Ilê Aiyê.
“Ah, se não fosse o ilê, o que seria do povo negro? Da nossa autoestima enquanto mulher negra e nossa identidade enquanto povo?”, questionou Cynthia Paixão, empresária e Deusa do Ébano 2014.
QUANDO : 01 de março 2014 - SAB
O QUE: Bloco Ilê Aiyê
QUEM : Banda Band´Aiyê
ONDE : Saída doCircuito Osmar (Av /Campo Grande) - Salvador BA
Fonte : CarnAxE
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