O compositor baiano Paulo Costa Lima foi eleito nesta segunda-feira (13) imortal da Academia Brasileira de Música. Ele ocupa a cadeira número 21, cujo patrono é Joaquim Manoel de Macedo. Nascido em Salvador, Paulo Costa Lima é ligado ao Grupo de Compositores da Bahia da Universidade Federal da Bahia – UFBA, pesquisador e teórico da composição e da cultura. Registra em seu catálogo mais de 80 obras e cerca de 300 execuções em mais de 15 países.
Além da graduação em Composição e do Mestrado em Educação Musical – com Richard Cowell, ambos obtidos na University of Illinois, nos Estados Unidos, concluiu Doutorado em Educação pela UFBA (1999), com tese sobre a Pedagogia da composição de Ernst Widmer, e um segundo Doutorado em Artes, pela Universidade de São Paulo (2000), com tese sobre a Relação entre superfície e estrutura na música octatônica de Ernst Widmer.
Entre 2005 e 2008, Paulo Costa Lima assumiu a presidência da Fundação Gregório de Mattos, órgão responsável pela cultura em Salvador. No órgão, dedicou-se à relação entre cultura e participação popular, através de diálogos entre a cultura letrada e a ancestralidade. Implantou a Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Viva Cultura, restaurou a Casa do Benin, lançou o Programa Capoeira Viva 2007, criou o Conselho Municipal de Cultura, o portal de cultura da Fundação Gregório de Mattos, o Festival ‘Viva Salvador’ e os programas ‘Mestres Populares da Cultura’ e ‘Estação Cultura’, entre outros, além de ter sido homenageado com a mais alta comenda do Legislativo Municipal, a Medalha Thomé de Souza.
Fonte : SECULTBA (14/01/14 | 17H01) - janeiro 2014
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