“Reafirmamos a importância do Carnaval Pipoca e nos atualizamos investindo em novos formatos, a exemplo do microtrio, que dará mais espaço à apresentação de projetos inovadores e criativos”, afirma o secretário de cultura do estado da Bahia, Albino Rubim. Os alicerces do programa continuarão os mesmos, direcionados a atender à necessidade de democratização e diversidade na festa. Porém, agora, soma-se às atrações artísticas do Carnaval do Pelourinho, que reúne tendências tradicionais e contemporâneas, com seus mamulengos, orquestras, teatro de rua, fanfarras, reggae, samba, MPB, entre outras vertentes culturais. Com a novidade, o Centro Histórico ganha um Carnaval ainda mais qualificado. “No lugar das apresentações nos trios, as atrações estarão nos palcos de todo o Pelourinho, em horários mais acessíveis ao público, e nos circuitos Dodô e Osmar, seguindo a animação dos microtrios”, acrescenta Rubim.

Os artistas do Carnaval Pipoca serão escolhidos por meio de chamada pública, que será divulgada em breve pela SecultBA. Cada projeto inscrito deve contar com a participação de 03 atrações diferentes, como já acontecia nas edições anteriores do programa. Uma comissão julgadora formada por nomes relevantes para a produção musical e cultural baiana avaliará e fará a seleção dos participantes. Segundo pesquisa realizada pela SecultBA e SEI/SEPLAN em 2010, 58,9% dos cidadãos da cidade que brincam o carnaval o fazem na condição de folião-pipoca. Este é um dos alicerces do programa, que visa contemplar este público que representa quase 60% dos foliões.

Os programas da SecultBA incentivam a requalificação de entidades afros e estimulam a criatividade dos artistas, a democratização da festa e a diversidade musical no Carnaval. O Carnaval do Pelourinho foi consolidado como um espaço de paz e democracia, aberto a todas as tendências musicais e artísticas, das tradicionais às contemporâneas. No Carnaval Pipoca,lançado pela Secretaria de Cultura em 2009, o destaque são as apresentações de grandes expoentes da produção musical contemporânea e a variedade de estilos, que transcende gerações. São também perceptíveis as transformações nos desfiles das entidades contempladas pelo Carnaval Ouro Negro, criado pela SecultBA em 2008, tanto no quesito organização, quanto no profissionalismo e na qualidade das apresentações.


Fonte : SecultBA - janeiro 2014

volta | contato