Áreas
de
Atuação
Arquivos
Artes Visuais
Audiovisual
Bibliotecas
Circo
Culturas Populares e Identitárias
Dança
Espaços Culturais
Estudos e Pesquisas
Gestão e Formação
Livro e Leitura
Literatura
Memória
Moda
Museus
Música
Patrimônio
Teatro
Projetos
Bahia Criativa
Carnaval Ouro Negro
Carnaval Pipoca
Celebração das Culturas dos Sertões
Encontro das Culturas Negras
Festival Nacional 5 Minutos
Fórum de Pensamento Crítico
FUNCEB Itinerante
Pelourinho Cultural
Pontos de Cultura
Quarta que Dança
Salões de Artes Visuais da Bahia
Sistema Estadual de Cultura
Solicitação de pauta
TCA.Núcleo – Núcleo de Teatro do TCA
Programas
Programa de Apoio às Filarmônicas do Estado da Bahia
Unidades
Fundação Pedro Calmon- FPC
Fundação Cultural do Estado da Bahia – Funceb
Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural – Ipac
Centro de Culturas Populares e Identitárias – CCPI
Home > Áreas de Atuação > Leitura > Debate levantou temática dos direitos autorais em tempos de e-book
Debate levantou temática dos direitos autorais em tempos de e-book
A Diretoria do Livro e da Leitura (DLL) da Fundação Pedro Calmon/SecultBa, responsável pela execução de políticas públicas de fomento ao livro, realizou na tarde desta quinta-feira (23), uma mesa redonda com o tema “O direito autoral nos tempos de e-book”. O evento, que aconteceu na Sala Alexandre Robatto (Barris), contou com a participação do distribuidor de livros, Primo Maldonado, do jornalista e presidente da União Baiana de Escritores (Ubesc), Roberto Leal, e do doutorando em direitos autorais e culturais (UFBA), Eduardo Gomes. Mediados pelo diretor da DLL, João Vanderlei de Moraes Filho, os participantes discutiram as vantagens e desvantagens da produção literária digital do ponto de vista autoral.
O jornalista e presidente da Ubesc, Roberto Leal trouxe à discussão a dificuldade enfrentada pelo autor independente na publicação de seus primeiros trabalhos. “Direitos autorais, na minha visão hoje, só cabem àqueles escritores e autores, que têm nome, que vendem muitos livros, que tem contratos com grandes editoras. Autores novos, que tem muitas vezes que pagar do próprio bolso sua publicação, não tem direitos autorais”, afirmou Roberto Leal. “Como pagar direitos autorais a um escritor independente que não vende e que luta para divulgar o seu trabalho?”, questionou. O jornalista esclareceu, ainda, que a publicação digital é a opção mais viável encontrada por muitos autores iniciantes.
Já o distribuidor de livros, Primo Maldonado chamou atenção para a necessidade de criação de políticas de formação do autor e do leitor. “Quando surgiram as tecnologias, como o e-book, surgiram também as dúvidas se o livro de papel iria suportar a concorrência, mas hoje se fala do calvário do livro digital, enquanto não se tem dúvidas de que o livro impresso irá prevalecer. A principal questão para mim é a formação do autor e do leitor. Precisamos de políticas de formação como a criação de escolas de escritores, encontros, reuniões, etc.” afirmou Maldonado, que ainda falou sobre a necessidade de encontrar formas de atrair o leitor, acima da necessidade de se discutir o formato da obra em si.
O doutorando em direitos autorais e culturais, Eduardo Gomes, tirou dúvidas do público presente acerca do tema, do ponto de vista legal, além de esclarecer os direitos envolvidos na produção intelectual. João Vanderlei de Moraes Filho, diretor da DLL e mediador do debate, disse que o encontro faz parte de um conjunto de estratégias e ações para o desenvolvimento de políticas para a democratização do acesso ao livro e à leitura, a promoção da leitura como prática social e o desenvolvimento da economia do livro. João Vanderlei afirma que a escolha do tema partiu da observação de que se diminuiu o hábito da leitura de livros, porém, houve um crescimento no número de leitores digitais e na produção de textos para o meio virtual. “Hoje você pode criar um blog ou utilizar das redes sociais e do meio virtual para isso. Mas como é que fica esse texto? A quem pertence, se uma pessoa chega lá e absorve o seu texto? Muitos autores hoje já não publicam mais o seu texto impresso, preferem publicar digitalmente, ou em blogs. E esse encontro veio para discutir essas especificidades, esses direitos de produção e acesso”, concluiu João.
Fonte : SECOM BA (24/04/15 | 10H04) - abril 2015
volta | contato
|