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Documentário sobre Doces Bárbaros no Cineclube Glauber Rocha
pelourinho cultural
Centro de Culturas Populares e Identitárias – CCPI



O longa-metragem sobre a banda baiana será exibido na terça, 28 de abril, e contará com a presença do diretor do filme. Faltando quatro sessões para o término da primeira temporada o Cineclube Glauber Rocha exibe na próxima terça-feira (28) o documentário “Os Doces Bárbaros” (1978). O debate após a exibição será mediado pela pesquisadora Ana Rosa Marques e contará com a presença do diretor do filme, Jom Tob Azulay. A sessão acontece no Espaço Itaú de Cinema, às 20h.
O projeto foi idealizado pelos cineastas e curadores Cláudio Marques e Marília Hughes com o objetivo de fomentar a discussão sobre cinema e restauro, enquanto traz a oportunidade ao público baiano de assistir aos grandes clássicos na telona, todos em DCP ou 35mm. O documentário será exibido em cópia 35mm conservada e cedida pela Cinemateca Brasileira.
Aprovado pelo edital Setorial de Audiovisual da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb/SECULT), o diferencial do projeto está na exibição de cópias restauradas, que proporcionam ao público as melhores condições para apreciação das obras.

DOCES BÁRBAROS
Em 1976, os músicos Gilberto Gil, Caetano Veloso, Maria Bethânia e Gal Costa formaram o grupo Doces Bárbaros para realizar uma turnê pelo Brasil, com o objetivo de comemorar os dez anos de suas carreiras individuais. O sucesso da turnê, que apresentou quinze canções novas compostas exclusivamente para a ocasião, transformou o show em um disco, gravado ao vivo, e no tema de um documentário.

O FILME
O documentário “Os Doces Bárbaros” é o retrato do diretor Jom Tob Azulay sobre a turnê de Doces Bárbaros, contando a trajetória do grupo e os acontecimentos mais marcantes do período – como a prisão de Gilberto Gil em Florianópolis, por porte de drogas.

O DIRETOR
Jom Tob Azulay foi cônsul do Brasil em Los Angeles no início dos anos 1970 e ajudou a divulgar, nos Estados Unidos, o documentário “Brasil, o relato de uma tortura” (Brazil: a report on torture, 1971). Sofrendo com as constantes perseguições do regime militar, deixou o Ministério das Relações Exteriores em 1976 e começou a focar na carreira cinematográfica. Prozudiu diversos filmes ao longo de sua carreira, como “A Difícil Viagem” (1982) e “É Tudo Verdade” (1993), e atuou também como diretor-produtor de “Os Doces Bárbaros” e “Corações a Mil” (1981). Lecionou cinema e comunicação nas universidades Federal do Rio de Janeiro e Estácio de Sá, além de ter coordenado o Departamento Internacional da ANCINE. Atualmente, trabalha no projeto de documentário “Mátria”, uma co-produção entre Brasil e Portugal.

MEDIADORA
Ana Rosa Marques é formada em jornalismo pela Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia e mestre em comunicação pela Universidade Federal Fluminense, onde defendeu a dissertação “O reflexo do videoclipe no espelho quebrado do documentário” (2006). Trabalhou para diversas instituições na produção de peças de comunicação (jornais, vídeos e fotos) e é realizadora dos documentários “Cordeiros”, “A Porta da Rua” e “Dias e Feira”. Atualmente é professora de montagem e edição na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.

O quê: Exibição do filme “Os Doces Bárbaros”, décima sétima sessão do Cineclube Glauber Rocha e debate com a professora Ana Rosa Marques e o diretor Jom Tob Azulay
Quando: 28 de abril 2015 - TER - 20h
Onde: Espaço Itaú de Cinema Glauber Rocha, Praça Castro Alves - Salvador BA
Quanto: R$ 1,00 (inteira) e R$ 0,50 (meia)


Fonte : SECULT BA (27/04/15 | 15H04) - abril 2015

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