Há algum tempo incomodado em ver a palavra cantada ser minimizada na sua dimensão poética, o diretor geral da Fundação Pedro Calmon, Zulu Araújo realizou um antigo sonho: lançou O Violão e a Palavra, na Festa Literária de Cachoeira (FLICA), em outubro de 2016. Agora, sete meses depois, a segunda edição do projeto acontece e desta vez, celebrando os 206 anos da Biblioteca Central do Estado da Bahia (BPEB).
O evento será nesta sexta-feira, dia 12 de maio 2017, às 18h, na escadaria da Biblioteca Central, em Salvador (BA) e pretende reunir pessoas interessadas em um papo descontraído e animado, ao ar livre. O Violão e a Palavra é uma conversa sobre a relação das palavras e da música, visando estreitar o diálogo entre as pessoas e a leitura, através de duas importantes expressões do Recôncavo e estudiosos das letras e da música - os santoamarenses Roberto Mendes e Jorge Portugal. O encontro a céu-aberto acontece na Escadaria principal da Biblioteca Central, com acesso gratuito. "Nossa expectativa é promover um encontro de arte e cultura para os amantes de literatura, leitura e música, que seja ao mesmo tempo debate e aula show", explica Zulu Araújo.
A dupla é ideal para mais um encontro do O Violão e a Palavra. Desta vez, eles trazem para Salvador o papo e as cantigas que iluminaram e encantaram a noite do sábado, na Flica. Roberto Mendes é autor de uma das mais ricas pesquisas etnomusicais da chula e do samba de roda do Recôncavo, raízes da Bahia; além de ser um virtuose ao violão, compositor gravado por muitos nomes famosos do Brasil. Jorge Portugal, secretário de Cultura do Estado da Bahia, é ainda professor de português e literatura, com renomada experiência como animador de TV, além de poeta e compositor de música popular.
Biblioteca Central - A mais antiga da América Latina e primeira biblioteca pública do Brasil, a Biblioteca Pública do Estado da Bahia foi fundada em 13 de maio de 1811, com um acervo inicial de 3 mil livros. Hoje o espaço presta um importante serviço à comunidade de leitores baianos, com oferta de mais de 600 mil obras, distribuídas entre livros, jornais, revistas e materiais audiovisuais. Seu acervo é distribuído em diversos setores como: Braille, Infantil, Pesquisa/Referência, Empréstimo, Periódicos, Obras Raras e Valiosas, Documentação Baiana, Artes e Audiovisual. A unidade desenvolve ainda atividades culturais e acadêmicas, como orientação aos portadores de deficiência visual, orientação à pesquisa, lançamentos de livros e exibição de filmes.
Fonte : SECULT BA (12/05/2017 08:50) - maio 2017
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