TAPAJÓS BUSCA SOLUÇÃO
Orlando Campos - fundador do trio Tapajós e uma das figuras que, ao lado de Osmar Macedo, sempre fizeram do encontro de trios uma grande festa para o povo - afirma que o crescimento do Carnaval enfraqueceu o encontro e limitou a atuação dos independentes. Em sua opinião, as melhores épocas do encontro de trios foram os anos de 83 a 85, 92 e 93. "Houve ano em que 12 trios estavam na Praça Castro Alves. No ano passado, só tinham quatro", lamenta.

Ele revela que tem planos para preservar a tradição do encontro de trios. Conta, inclusive, que deverá apresentar à Emtursa, nos próximos dias, um projeto com algumas ações que possibilitarão levar mais atrações para a Castro Alves na madrugada do encerramento do Carnaval. "O projeto ainda é segredo, mas posso dizer que não quero abandonar, não quero amanhecer na Barra. Quero manter a tradição. É fácil continuar fazendo o encontro de trios, basta a colaboração das autoridades", garante.