Segue matéria publicada no Jornal Rondônia ao Vivo: "Por descumprir ordem judicial, expedida pelo Juiz Substituto Ivens dos Reis Fernandes, que respondia pelo Juizado da Infância e da Juventude da Comarca de Porto Velho (RO), no mês de junho, o promotor do evento do “Maria Fumaça”, Cleriston Joaquim dos Santos, foi preso em flagrante delito por Policiais Militares e encaminhado à Delegacia Central de Polícia. A prisão ocorreu no último sábado (30), quando se realizava, em Porto Velho (RO), na Nautilus, o show da Banda Engenheiros do Hawaii, organizado pelo promotor de eventos da empresa Andiara de Souza Sá Barreto - ME. A entrada e permanência de adolescentes com mais de 16 anos de idade, desde que acompanhados pelos pais ou representantes legais, foi autorizada pelo Juiz Substituto Ivens dos Reis Fernandes, ao deferir pedido de alvará para a venda de ingresso, proibindo a venda de bebida alcoólica para menores de 18 anos e permanência de crianças e adolescentes com idades inferiores a 15 anos, mesmo que estivessem acompanhados por seus responsáveis legais. Durante fiscalização no interior da festa, realizada na Casa de Shows Nautilus, Comissários de Menores, com o apoio da Polícia Militar, constataram o descumprimento da ordem judicial, ao encontrar adolescentes com menos de 16 anos de idade. Diante dos fatos, o promotor do evento Cleriston Joaquim dos Santos, que já havia tomado ciência da decisão, foi autuado e em seguida levado á Central de Polícia. Segundo Almir Rogério, Chefe do Comissariado desta Comarca, essa é a segunda vez que Cleriston Joaquim dos Santos é preso por descumprimento de ordem judicial.
A primeira ocorreu no dia 12 de maio de 2007, durante realização do evento denominado “Maria Fumaça Folia”. “Apesar de tomar conhecimento da ordem expedida pelo magistrado, o promotor do evento simplesmente a ignora e ainda promove um verdadeiro descaso com a justiça”, frisou Almir Rogério. Após realizar fiscalizações em outros bairros da Capital, os Comissários retornaram ao evento promovido pelo “Maria Fumaça”, para verificar se as irregularidades, relativas a presença de adolescentes, haviam sido sanadas e acabaram encontrando duas crianças com 11 anos de idade no show, que mesmo acompanhadas da mãe, caracteriza descumprimento da ordem do Juiz.
Em virtude do ato arbitrário e contrario a ordem judicial, os Comissários de Menores lavraram outro auto de infração em desfavor da empresa promotora do evento. Notícias relacionadas: “Laranja” utilizado por Maria Fumaça já foi preso pela Polícia Federal por falso testemunho Depoentes que mentirem na PF irão para o Urso Branco Cleriston é primo do deputado João da Muleta Promotor do “Maria Fumaça Folia".

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2004 - 4ª edição