O Axé Music é um gênero musical que surgiu na cidade de Salvador, na Bahia, em 1985, através do cantor Luiz Caldas, que é reconhecido nacionalmente como o REI DO DEBOCHE ou o PAI DO AXÉ MUSIC. O Axé Music é uma mistura de ritmos como merengue e o samba-reggae com o têmpero especial da Bahia (ijexá, candomblé, frevo, toques caribenhos, forró, samba duro, pop rock, dentre outros). É o gênero musical mais tocado no Carnaval da Bahia e nos Bailes Carnavalescos brasileiros.

O termo AxÉ Music é uma junção das palavras Axé e Music. O AXÉ na linguagem Orubá, significa poder, força, ordem e comando. No Brasil a palavra "axé" representa uma saudação religiosa usada nas matrizes religiosas Candomblé e Umbanda, que significa emanação de felicidade e energia positiva. Já MUSIC é uma palavra em inglês que significa "música", que em si, têm origem da expressão grega "musiké téchne", que significa a arte das musas.


origem do axé music

Tudo começou em outubro de 1985, quando o cantor Luiz Caldas (Luiz César Pereira Caldas *19/01/1963) gravou seu primeiro disco solo autoral, chamado MAGIA. O LP Vinil MAGIA foi gravado nos Estúdios WR de Wesley Rangel (atual WR Bahia), com arranjos musicais de Carlinhos Brown e Alfredo Moura. Nesta época, Carlinhos Brown era integrante da Banda Acordes Verdes que participou das gravações do disco. A Banda Acordes Verdes era formada por Carlinhos Brown, Tony Mola (ex Banda Bragadá), Alfredinho Moura, Cesinha, Carlos Marques, Paulinho Caldas e Silvinha Torres.

Mas foi à partir do sucesso da música FRICOTE, popularmente conhecida como "Nêga de Cabelo Duro", composta por Luiz Caldas e Paulinho Camafeu, com arranjos criados por Carlinhos Brown e Alfredo Moura, que o axé music ganhou notoriedade nacional e internacional. "O arranjo inovador e de alta qualidade técnica foi marcante para que a canção (de apenas dois acordes) se tornasse um dos maiores sucessos brasileiros, um verdadeiro hit, espalhando-se por todo o país, estourando nas rádios e virando um marco para a história da música brasileira." (1)

O estrondoso sucesso nacional e internacional da música "Fricote" rendeu ao álbum "Magia" a venda de cem milhões de cópias, e o ritmo da canção que mistura o samba-reggae, merengue, ijexá, candomblá, frevo, toques caribenhos, forró, samba duro, pop rock, dentre outros, passou a ser reconhecido e chamado de DEBOCHE. "O Boom Musical detonado à. partir de 1986 com o -deboche- (capitalizado e adaptado, mas jamais criado por Luiz Caldas, que por sua vez, foi ampliado com a sonoridade dos blocos e com os surdos de várias bandas (no rastro do samba-reggae)." (6)



Em 1987, o jornalista Hagamenon Brito, que era crítico de músicas, usa o termo "axé music" e satiriza o nome, então dado "deboche" em sua pauta, desacreditando que este ritmo sobrevivesse. para designar o movimento musical que surgiu no estado em 1985. HAGAMENON BRITO CRIOU O NOME AXÉ MUSIC. A partir de então, toda música que fosse da Bahia, mesmo sendo samba ou pagode, passou a ser chama de "axé music" Só que a previsão e crítica de Hagamenon Brito que esse ritmo não sobreveria, não aconteceu. Em suas reportagens, Hagamenon Brito volta a frisar o termo axé music em suas reportagens, confira abaixo, de 1989 escrita ao Jornal Correio Braziliense, de Brasília.



"O nascimento da Axé Music é um marco na história da música popular brasileira. As características artísticas reunidas nesse movimento são distintas de qualquer outro momento da MPB. Com a ousadia peculiar de toda manifestação popular da Bahia, o AXÉ nasceu como música mas se manifestou esteticamente na moda e na dança. Foi movimento de exaltação, sensualidade, protesto, afirmação racial e história. Contaminou e deixou se contaminar pelo samba, frevo, ijexá, rock, pagode, pop, salsa e forró. E finalmente teve sua estreita e íntima relação com as massas como símbolo maior de sua originalidade." (2)

Com o Carnaval de Salvador, as Micaretas (carnavais fora de época) e o impulso da mídia, o axé music ganhou força nacional." (3) "A amálgama da guitarra baiana, o frevo eletrificado e os toques percussivos dos blocos afros fizeram brotar em cima dos trios elétricos grupos com sonoridades diversificadas, mas sempre carnavalizadas, que ao se assumirem com orgulho através do selo Axé Music ressignificaram a expressão criada por deboche pelo jornalista Hagamenon Brito", (2)que rapidamente se tornou um dos fenômenos musicais do Brasil, conquistando também o cenário internacional.

Novos talentos surgiram e o estilo continuou a se reinventar, mantendo-se relevante e escolhido por novas gerações. E assim, o axé music continua a pulsar no coração de todos que vivenciam sua energia, seja nas ruas de Salvador, nos palcos ao redor do mundo ou nas memórias daqueles que foram tocados por suas melodias.


status: axé music

Em 1987, o crítico de músicas Hagamenon Brito, usa o termo "axé music" em sua pauta. Do deboche do jornalista, nacionalmente passou a considerar que toda música que fosse da Bahia, era categorizada de "Axé Music". Por carregar tantos sentidos diferentes, o termo "axé music" provocou confusão na sociedade brasileira.

Nas pequenas ou grandes lojas brasileiras (ex Americanas, Carrefour, etc.) ou internacionais que vendiam cd´s ou LP´s, a categoria era "Axé Music" abrangiam todas as banda ou cantores que fossem da Bahia, mesmo que tocassem pagode ou samba. Por exemplo, o Tchan era um grupo de samba/pagode chamado Gera Samba quando fez o sucesso com a canção Tchan. Só mais tarde que Beto Jamaica e Cumpadre Washington se desligaram do grupo para montar a Banda É o Tchan. Até álbuns de ritmos caribenhos ou latinos internacionais eram expostos na categoria "Axé Music".

Nessa época, ser "Cantor(a) de Axé Music" ganhou a CARACTERÍSTICA PEJORATIVA BREGA E PRECONCEITUOSA. Ninguém queria ser cantor de axé! (3) Em 1992, Daniela Mercury lançou o LP O Canto da Cidade, tamanho foi seu sucesso nacionalmente, que vendeu três milhões de exemplares do disco, e ficou popularmente conhecida como a "Rainha do Axé".

E mesmo em 2023, em entrevista ao Jornal O Povo, "para a cantora Daniela Mercury, o ritmo carro chefe de sua carreira, o axé music, é alvo de discriminação e ainda não é reconhecido no Brasil. A cantora alega que ainda há certo preconceito contra o gênero musical, principalmente em premiações pelo País. Para ela, infelizmente ainda existe falta de reconhecimento" (3).



axé music: do ritmo à dança

O Axé Music é um gênero musical mais tocado no Carnaval da Bahia, mas também é uma modalidade de dança que dominou o Brasil e o exterior. O ritmo que virou a dança, ficou conhecido nacionalmente através do "pai do axé" Luiz Caldas. O gênero musical é um dos principais atrativos do Carnaval da Bahia. O gingado do axé music é tão alegre e cativante que, em pouco tempo, todo mundo sente vontade de aprender a dança e/ou coreografia. "O ritmo animado ganhou ao longo dos anos a nomenclatura de axé music, representando as origens internacionais na construção da melodia. Não é à toa que a agitação e as coreografias marcantes desse exemplo de danças da Bahia conquistaram o Brasil." (4)

Em 1993, a Band Folia (antigamente Farol Folia) inaugurou a exibição do Carnaval de Salvador. O foco da cobertura era exibir os desfiles dos trios elétricos nos circuitos "Dodô" (Barra-Ondina) e "Osmar" (Campo Grande). Como a emissora a Rede de Televisão Bandeirantes (TV Aberta) ficava em um camarote convidava dançarinas que faziam coreografias e dançinhas das músicas baianas. Tamanho o sucesso, que coreografias passam a serem dançadas na avenida. Posteriormente, o Grupo Fit-Dance (criado para malhar à partir de coreografias) passou a dominar a telinha da Band.

Até 1993, as coreografias se limitavam aos blocos afros e afoxés que desfilavam na Avenida ou na Barra, dançando matrizes africanas e religiosas. Uma das bandas percussoras de coreografias é o Asa de Águia, liderada por Durval Lelys, que começou uma dancinha com a canção "Dança da Tartaruga". O ano seguinte, começou a criar fantasias e personagens que coreografavam com o hit do carnaval escolhido, como a Dança do Vampiro, etc. Assim, as músicas passam a virar dancinhas, coreografias com movimentos exclusivos para cada canção.

Com a ascensão nacional da Banda é o Tchan, à partir da canção "Tchan", as coreografias e dancinhas ganham força nacionalmente. A Banda era formada pelos vocalistas Beto Jamaica e Cumpadre Washington e os dançarinos Carla Perez, Débora Brasil e Jacaré, que coreografavam cada canção. E um dos fatos que contribuiram foi o Concurso para eleger a "Nova Loira do Tchan", realizado no Domingão do Faustão (Rede Globo) que em 1998, o Brasil parava em frente à TV para saber quem seria a dançarina, que levou Sheila Mello ao estrelato

Vivaram clássicos a dancinhas do "Tchan" (Banda é o Tchan), "Avisa-lá" (Olodum), Olha a Onda (Tchakabum), Boquinha da Garrafa (Cia do Pagode), "Xenhennhém" (Harmonia do Samba com Xandy), Poeira (Ivete Sangalo), Dança da Manivela (Asa de Águia), Xi Bom-Bom (Banda As Meninas com Carla Cristina), Rebolation (Banda Parangolé com Léo Santana), Lepo-Lepo (Banda Psirico com Márcio Victor), dentre outras. Com o passar do tempo, surgiram novas tecnologias e aplicativos, , aplicativos Tik-Tok e outros que divulgam as coreografias dos hits carnavalescos, antes de acontecer o Carnaval.



clássicos do axé music

"Os arranjos musicais cheios de originalidade criados por Alfredo Moura se consolidaram como a identidade do novo ritmo, que cativava os ouvintes de primeira. Poucos meses depois das primeiras gravações, os acordes dançantes já eram adotados por outros artistas e tocavam sem parar nas rádios." (4)

"Nos anos de 1990, o axé chegou a representar 17% das vendas fonográficas do país e gerou estrelas como Bell Marques, Durval Lelys, Ivete Sangalo, Claudia Leitte, um compositor do quilate de Carlinhos Brown. Além de grupos como Timbalada ou outros que estavam juntos, mas naquele tempo a gente não chamava de axé e acabou sendo incorporado por causa da cena, como o Olodum. Em seguida, os grupos de pagode também foram incorporados à cena, como é o Tchan e Harmonia do Samba (Xandy)" (5)

Os primeiros clássicos do axé music entraram para a história da música brasileira e responsáveis pela popularização do gênero foram Luiz Caldas, Daniela Mercury e Banda Chiclete com Banana (Bell Marques). Posteriormente as bandas e cantores ganharam notoriedade nacional. Atualmente, a cantora Ivete Sangalo é uma das maiores percurssoras do gênero no Brasil , CONTINUAÇÃO AQUI


axé music: 15 anos

Em 2000, o axé music celebrou seu 15o aniversário. Para comemorar essa data especial, Salvador, a cidade berço do gênero, organizou uma série de eventos grandiosos. Durante o Carnaval daquele ano, diversos trios elétricos, que são caminhões adaptados com sistemas de som, desfilaram pelas ruas da cidade ao som dos maiores sucessos do axé music. Artistas consagrados como Ivete Sangalo, Daniela Mercury, Chiclete com Banana (Bell Marques) e Asa de Águia (Durval Lelys), fizeram apresentações inesquecíveis, levando multidões a dançar e cantar em uma celebração vibrante e colorida.

Além das apresentações nos trios elétricos, a cidade de Salvador também sediou shows especiais em arenas e praças públicas. Houve a participação de artistas convidados de outros gêneros musicais, mostrando a diversidade e a influência do axé music na música popular brasileira. A energia positiva e a alegria do axé foram sentidas por todos que participaram das festividades, que duraram vários dias e atraíram turistas de todo o Brasil e do exterior.

A comemoração dos 15 anos do axé music também foi marcada pelo lançamento de coletâneas de grandes sucessos do gênero, que incluíam músicas que se tornaram hinos do Carnaval baiano. Programas de televisão e rádios dedicaram horas de sua programação para homenagear o estilo musical, relembrando momentos icônicos e destacando a trajetória dos artistas que ajudaram a consolidar o axé music no cenário musical. No ano anterior (1999), Luiz Caldas lançou CD 15 anos de Axé - Luiz Caldas e Convidados, pela Gravadora BMG Brasil Eventos culturais, como exposições de fotografias e documentários, também foram organizados para contar a história e a evolução do axé music ao longo dos anos. Essas atividades educativas foram fundamentais para mostrar a importância cultural do gênero e a sua contribuição para a identidade baiana e brasileira.

EMPRESÁRIOS DEMAIS E MÚSICOS DE MENOS - Segundo a Folha de São Paulo, (6) "A geléia de ritmos chamada axé music completa neste Carnaval 15 anos com empresários demais e músicos de menos. Não é mais um dos críticos do gênero, considerado em crise, quem diz isso, e sim seu próprio precursor, Luiz Caldas, 37. Foi ele quem alçou a axé music às paradas nacionais quando lançou, em 85 [..] O rei do Fricote critica os "empresários donos de bandas e os artistas donos de tudo, sem tempo para se preocupar com a música". Mas defende o gênero. "A axé music é uma adolescente que cumpre o objetivo de divertir." (6)



axé music: 30 anos

A axé music chegou aos 30 anos em 2015. O gênero, que marca o carnaval baiano e leva milhões de foliões à loucura, teve início com a música Fricote, de Luiz Caldas e Paulinho Camafeu, em 1985. De lá para cá, o ritmo ganhou novos contornos a partir da mistura com outros gêneros como o sertanejo, o samba e o pagode. O movimento de aproximação com diferentes fontes musicais também gerou críticas sobre uma possível crise do axé. (7)

Para o coordenador do curso de graduação em música popular da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Ivan Bastos, entretanto, isso é um movimento natural. "Alguns falam em crise criativa, mas eu não acho que é isso,. Essa mistura se dá por conta do capitalismo. Produtores, empresários e artistas veem que isso dá dinheiro e resolvem fazer. A nova tendência dá visibilidade ao cantor e acontece com outros estilos também." (7)

De acordo com o cantor e compositor Luiz Caldas, considerado precursor do gênero, o axé vive um momento maravilhoso e as mudanças fazem parte do novo cenário musical. Ele destaca que o ritmo levou Salvador para o mundo e inovou o carnaval baiano. O cantor diz também que o axé foi responsável por "abrir novamente as portas" da imprensa para a Bahia depois do sucesso de Caetano Veloso, Gilberto Gil, dos Novos Baianos, de A Cor do Som, entre outros. "Muita gente diz que o axé music está em crise, mas isso é uma crise particular, é a crise de alguns. Eu mesmo vivo meu melhor momento musical e sou o criador do axé music. Hoje, olhando para trás e vivendo o presente, digo que é um momento de criação e celebração. Vamos para a frente que vem muita gente por aí." (7) , CONTINUAÇÃO AQUI.




axé music: 40 anos

O Tema do Carnaval de Salvador 2025 foi anunciado: "40 anos do Axé Music", uma homenagem à décadas de adrenalina ao sabor desse som. O objetivo é valorizar a trajetória do gênero musical que ajudou a compor a identidade cultural e carnavalesca baiana.

Luiz Caldas celebrou os 40 anos do disco "Magia" com show especial no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA), no dia 19 de janeiro 2025, em Salvador, na Bahia, continuação aqui. Considerado um marco na história da música popular brasileira, o álbum revelou a fusão rítmica que fez nascer a Axé Music. Uma comemoração ao "Magia", álbum que revolucionou a música baiana e deu origem ao movimento que ficou conhecido como Axé Music.

Lançado em 1985, "Magia" é considerado um marco na história da música popular brasileira. O disco trouxe uma fusão inédita de ritmos afro-brasileiros, pop, reggae e frevo, criando um estilo único que rapidamente conquistou o Brasil. Com sucessos como "Fricote" e a faixa-título "Magia", Luiz Caldas consolidou-se como um dos artistas mais inovadores da sua geração. Magia é um disco fortíssimo, onde eu pude colocar minhas composições, a ideia que eu tinha de música, e toda a diversidade que eu já trazia comigo do baile até aquele momento.

Nesse período, o trio e o carnaval já tinham o seu modelo pré-estabelecido, o que a gente pode chamar de pré-Axé, que é aquela fase onde o galope e o frevo dominavam. Então o disco magia vem e quebra isso, revelando uma nova sonoridade, que veio a ser reconhecida como Axé Music", relembra o compositor baiano. O álbum não apenas lançou Luiz Caldas ao estrelato, mas também abriu caminho para uma nova cena musical baiana, que viria a dominar o cenário nacional nas décadas seguintes. "Magia" trouxe uma sonoridade alegre e dançante, que refletia a energia das ruas de Salvador e a efervescência cultural da Bahia nos anos 1980.

Quatro décadas depois, Luiz Caldas continua sendo referência de versatilidade e inovação musical. Durante o show comemorativo no MAM-BA, o artista promete revisitar os clássicos de "Magia", além de trazer outras canções marcantes de sua vasta discografia. Será uma oportunidade única de reviver a emoção e a criatividade de uma obra que moldou a identidade musical do Brasil, , CONTINUAÇÃO AQUI.


Axé Music, Canto do Povo de um Lugar

Para reviver os elementos que determinaram a história do mais globalizado movimento musical do Brasil, todas as estrelas da música baiana estão no documentário Axé: Canto do Povo de um Lugar, com direção de Direção: Chico Kertész, lançado em 24 de outubro de 2016, , CONTINUAÇÃO AQUI.




VIVA O AXÉ MUSIC!

Celebramos essa história que mistura no mesmo acldeitão: música, diversidade, cultura e a energia única que é da Bahia ...



BIBLIOGRAFIA
Pesquisadora Lilian Cristina Marcon
(1) Nova Brasil, 60 anos de Luiz Caldas: Haja Amor, 19/01/2023
(2) Documentário Axé Music, Canto do Povo de um Lugar, Filme de Chico Kertész, 17/01/2017, SEE+
(3) JORNAL O POVO, Vida & Arte, por Victor Marinho, 05/06/2023
(4) COSTA DO SAUÍPE, O Axé Music
(5) IBAHIA, Entrevista: Hagamenon Brito fala sobre 30 anos de Axé, 30/01/2015
(6) Jornal Correio Braziliense, de Brasília, Está secando a teta da música popular baiana, de Hagamenon Brito, 10/05/1989
(7) Agência Brasil, por Danyele Soares - Repórter do Radiojornalismo da EBC, 14/02/2015
Folha de São Paulo, por Josélia Aguiar, quarta-feira, 08/03/2000
Progresso, Ritmo do Axé music faz 30 anos, 14/02/2015
Revista Manchete, 1987
Schieffer Instrumentos Musicais, Como surgiu a Música, SEE+