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Fonte : CarnAxE in Revista
Brasileira de Folclore
publicada Dez 1965


Baile de carnaval na Sociedade União de Salvador


O carnaval e o entrudo continuavam a brigar sem vantagens de parte a parte. Os bailes carnavalescos continuavam também diverdidíssimos, embora muitos não merecessem este nome.
A Sociedade União, por exemplo, anunciava e realizava como atração carnavalesca a última representação no sábado do carnaval, de bailes pastoris sob direção de Eduardo de Abreu Contreiras.
Além do baile, quadrilhas em todos os intervalos e mais duas valsas, um dueto, uma ária ou comédia compunham o programa terminando tudo com a polca entitulada "Carnaval".

O administrador prevenia ainda ser a festa só para a família, pelo que não teria ingressos "moças solteiras" (a expressão vinha bem grifada), ainda mesmo com bilhete. Pedia aos frequentadores o favor de se portarem com toda decência e moralidade.



RESGATE DA HISTÓRIA
1860 - Bailes não estavam ao alcance de todos
1864 - Trilhas sonoras baile carnaval no Teatro São João
1867 - Baile carnaval na Sociedade União de Salvador
1872 - Bailes geram competição e ostentação de poder
1873 - Theatro Phenix Rio apresenta Bailes Mascarados
1873 - Teatro São João Bahia estréia Baile "Os Mascarados"
1878 - Comércios da Bahia encerram expediente mais cedo
1879 - Os Cavaleiros da Noite, das ruas ao salão
1884 - Surgem novos clubes carnavalescos
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