Antes da criação do papel, o material mais utilizado para escrita, foi o pergaminho, feito com peles de animais. Os antigos egípcios utilizavam o talo do papiro no norte da África. Sua fabricação era penosa e rudimentar; a medula do talo era cortada em tiras que eram colocadas transversalmente, umas sobre as outras, formando camadas que eram batidas com pesadas marretas de madeira, resultando numa espessura uniforme e produzindo um suco que impregnava e colava as tiras entre si.
Encontra-se em papiro a maior parte do que se conhece da literatura do Egito antigo, país que fica na África, incluindo os textos litúrgico-funerários do primeiro Livro da humanidade, o livro dos Mortos. Em papiro conhecemos elementos para a história econômica, política e administrativa da antigüidade, bem como estudos matemáticos, tratados médicos, princípios de zoologia e botânica.
A nova escrita é a base de uma das redes sociais mais movimentadas atualmente que é o Twitter. Surgido em março de 2006, trata-se de um serviço gratuito que pode ser desfrutado por qualquer internauta, não requer convite e permite que você publique textos de até 140 caracteres. Digamos que o Twitter seja como uma folha de caderno com limitações de espaço; é preciso ser objetivo. Porém, como em qualquer página em branco, você tem liberdade para escrever o que lhe vier à cabeça, desde fazer breves confissões sobre o seu cotidiano até compartilhar poemas ou relatar, tal qual um repórter.
O arquivo do Twitter, que “nasceu digital”, como dizem os arquivistas, será facilmente pesquisável por máquina –diferente das cartas de família e diários que estão empoeirando nos sótãos. Como um registro escrito, os tweets estão muito próximos dos pensamentos originais. Os tweets levam você exatamente ao momento de uma forma como nenhuma outra fonte faz.
Isto é o que é mais empolgante. ” Os Tambores, os Papiros, e os Twiiter farão o som e a alegria do carnaval afro Olodum em 2011.
“Olodumaré nos dê régua e compasso para escrever esta bela pagina da nossa historia de paixão pela igualdade”.
Fonte : João Jorge - Presidente Olodum - janeiro 2011
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